<![CDATA[MINISTÉRIO MISSÃO AMÉRICA - Básico de Teologia]]>Fri, 17 May 2024 01:41:01 -0300Weebly<![CDATA[Capelania Hospitalar]]>Sun, 21 Jun 2020 13:16:38 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/capelania-hospitalarDisciplina:
Capelania Hospitalar

O Capelão 
 
Como conselheiro cristão, é necessário saber o que falar, lembrando-se que esse aconselhando encontra-se limitado em espaço e, muitas vezes, com outras limitações no que se refere a dieta, higiene, posições. Não deve omitir-se a falar diretamente sobre a doença e o processo de sofrimento pelo qual a pessoa está passando. O conselheiro cristão pode cooperar também com o doente grave e com muitos que estão no final de vida no nascimento da esperança naqueles que ainda padecem do pior dos sofrimentos, que é o vazio espiritual e a ausência de sentido para a vida, a morte e o sofrer.  
A enfermidade grave contribui para uma percepção mais realista sobre a própria vida quebrando ilusões, orgulhos e a fantasia da autossuficiência. Assim, através da dor e da impotência, a pessoa é levada a descobrir os recursos inesgotáveis da graça de Deus que traz sentido ao homem e lhe basta. A dor e as situações mais absurdas são aceitas na certeza de que existe um Deus compassivo que sabe o que é padecer e assiste o carente em toda angústia (VASSÃO, 2009). 
 
A Graça de DEUS
 
Atuar nos hospitais levando o amor de Deus, Seu consolo e alívio num momento de dor. Esta é a principal missão da Capelania Hospitalar, que, através de gestos de solidariedade e compaixão, tem levado a Palavra de Deus não só aos pacientes, mas também aos seus familiares, sem esquecer ainda dos profissionais de saúde, tantas vezes vivendo situações de estresse ou mesmo passando por momentos difíceis. Os capelães respeitam a religião de cada paciente sem impor nada, apenas levando a Palavra àqueles que desejarem. 
O que faz um capelão? 
O capelão, integrante da equipe multidisciplinar de saúde, é uma pessoa capacitada e sensível às necessidades humanas, dispondo-se a dar ouvidos, confortar e encorajar, ajudando o enfermo a lutar pela vida com esperança em Deus e na medicina. Oferece aconselhamento espiritual e apoio emocional tanto ao paciente e seus familiares, como aos profissionais da saúde. É importante elo com a comunidade local. 
 
O Enfermo
         Diante da enfermidade a pessoa se vê tolhida de sua liberdade de ser ela mesma, não pode desempenhar suas atividades e sente-se ameaçada quanto a seu viver ou futuro. A reação diante de tudo isso é uma atitude psicológica chamada de MECANISMO DE DEFESA, classificada como inconsciente.  
Eis algumas reações dessa natureza: 

REGRESSÃO 
     O paciente se torna dependente dos outros, sem autonomia, adotando atitudes infantis, exagerando desproporcionalmente a gravidade do seu caso; reclama sem fundamento e constantemente do atendimento e da alimentação; queixa-se que os parentes ou conhecidos não o visitam. 

FORMAÇÃO REATIVA
 Os impulsos e as emoções censuradas como impróprias assumem uma forma de expressão contrária, aceitável para o consciente. No caso de doenças longas ou piora gradativa, o paciente afirma que está sendo perseguido pelos funcionários do hospital, adotando uma atitude defensiva e agressiva, pois estes representam sofrimento para ele. 
Praguejar, xingar, acusa os familiares de falta de interesse, que os médicos são irresponsáveis. 

NEGAÇÃO 
           Ao tomar conhecimento do diagnóstico, o paciente se recusa a aceitar que esse problema de saúde é dele. A negação funciona como uma proteção contra a angústia . Ele acha que o resultado está errado, que outro médico deve ser procurado e continua tentando viver como se a enfermidade não existisse, evitando falar sobre o assunto. A negação pode ocorrer em crentes que adotam uma atitude triunfalista ao afirmarem: “Em nome de Jesus já estou curado, Deus não permitirá que eu seja operado”. 
A Família e o Paciente.
A família acaba sendo afetada e as reações negativas podem ser a de estresse psíquico, ocorrendo desgaste físico e até depressão. A família se organiza nas suas funções, ocorrendo sobrecarga para alguns membros familiares e até a omissão de cuidados. A vida socioeconômica também pode mudar radicalmente devido às perdas. Os familiares prejudicam o tratamento se forem excessivamente desconfiados em relação à equipe do hospital, com muitos questionamentos ou palpites. Alguns familiares se sentem culpados ou transferem a culpa ao paciente. Também podem se sentir vítimas do destino, castigo de Deus ou retaliação do inimigo. O enfermo muitas vezes precisa se esforçar para acalmar a família. Conforme a enfermidade, alguns familiares entram em crise de desespero, tirando a tranquilidade do paciente. 

Qualidade Ministerial 
 Vários requisitos necessários do visitador: 
Ter sabedoria e humildade para saber que você não é melhor do que ninguém; 
Cultivar uma personalidade amável, agradável, cativante; 
Ter habilidade de comunicar-se; 
Ter humor estável; 
Ter respeito as opiniões religiosas divergentes; 
Ter discernimento e sensibilidade na conversação; 
Saber guardar as confidências dos pacientes; 
Saber usar a linguagem e forma de abordagem a cada pessoa; 
Dar tempo e atenção ao paciente visitado; 
Ter sensibilidade para com discrição, sentir quando é o momento mais oportuno para visitar; 
Saber evitar a intimidade e não invadir a privacidade alheia; - Saber ouvir. 

 Observar os Seguintes Critérios
Bater à porta. 
Pedir licença ou cumprimentar só verbalmente (a menos que o paciente estenda a mão). 
Se apresentar como pastor(a); obreiro(a). 
Se oferecer para orar (respeitar as negativas) pedindo o favor de abaixar o volume do rádio ou TV. 
Convidar as pessoas do ambiente para ouvirem a leitura bíblica e oração. 
Caso o enfermo estiver no banho, fazendo curativos ou algum exame, RETORNE POSTERIORMENTE. 
Se a enfermeira estiver atendendo o paciente ou o médico estiver presente no quarto, RETORNAR POSTERIORMENTE. 
Se o paciente está com algum mal-estar (vômito, dor, confuso), abreviar a 
visita. Às vezes o paciente faz as seguintes solicitações: para ajustá-lo no leito, pede água ou algum alimento, solicita medicação. TODAS essas solicitações devem ser atendidas pelo serviço de enfermagem. Por isso, responda ao paciente que ele deve fazer esse pedido a enfermeira, ou em alguns casos (queda do paciente, escapou o soro) avisar o ocorrido no posto de enfermagem. 
Em alguns casos quando o paciente apresenta um quadro de contaminação, é colocado um cartaz de alerta e de instruções na porta do quarto. Na dúvida, perguntar no posto de enfermagem e que deve fazer para entrar no quarto (utilizar máscara, luva, etc). 

Princípio Elementar 
O objetivo da visita NÃO É doutrinação, mas atender à necessidade do paciente; a visita deve ter um propósito: conforto, consolo para quem sofre. Muitas vezes, a tentação de “pregar” e apresentar o seu discurso faz com que muitos se esqueçam de que estão num hospital, desvirtuando, assim, todo o propósito da visita; 
Quando tiver dúvidas sobre a situação do paciente, procure a enfermeira. 
Ter discernimento para dosar o tempo da visita; 
Não demonstre “pena” do paciente;  
Mostre seu interesse pelo paciente, mas sem exageros; 
Preste atenção naquilo que o paciente está falando, verificando quais são suas preocupações; 
Não conduza a sua conversa de tal maneira que exija do paciente grande concentração e esforço mental para acompanhar (ele pode estar sob o efeito de medicamentos); Ao paciente que acha que não será curado, encoraje. Mas, faça-o com prudência, sem promessas infundadas; 
Não fale sobre assuntos pavorosos; 
Nunca pratique atos exclusivos de auxiliar de enfermagem, tais como: dar água ou qualquer alimento, ou locomover o paciente, mesmo que seja a pedido dele; 
Nunca discuta sobre a medicação com os pacientes; 
Mantenha os segredos profissionais (num leito de hospital o paciente fala muita coisa de si mesmo e de sua vida pessoal); 
Nunca comente nos corredores do hospital, ou fora deles, o tipo de conversa ou encaminhamento de sua entrevista mantida com o paciente; 
A ética deve ser rigorosamente observada. Tome muito cuidado! 
Não cochiche! Pacientes apresentam alto nível de desconfiança; 
Aproveite a oportunidade como se fosse a única. Na medida do possível, o ministério junto ao enfermo, dentro de um hospital deve ser completo, numa “dose única”; 
Evite a intimidade excessiva, não invadindo a privacidade alheia (tanto do paciente quanto do seu acompanhante); 
Respeite a liberdade do paciente quando ele não quiser (ou não estiver preparado para) falar sobre seus problemas; 
Nunca tente ministrar o enfermo quando ele está sendo atendido pelo médico ou pela enfermeira, ou quando estiver em horários de refeições, ou quando a situação impossibilite (familiares, telefonando ou algo importante que ele está assistindo na TV); 
Não faça promessas de qualquer espécie (cura, conseguir medicação, maior atenção dos profissionais de saúde, transferências, conseguir entrevista com o diretor). O próprio hospital tem meios de solucionar essas solicitações; 
Em caso de possessão demoníaca, elas precisam ser discernidas; 
Preste atenção nos cartazes afixados na porta do quarto, pois eles orientam por qual motivo você não pode entrar naquele momento ou quais os cuidados você deve tomar ao entrar no quarto. Talvez seja proibida a entrada por causa de curativo, troca de bolsa em pacientes renais, proibição de visita por ordem médica. O paciente pode estar isolado por causa de problemas de contágio e o cartaz estará orientando se for necessário utilizar mascaram jaleco, luvas ou evitar tocar no paciente. Também pode estar tomando banho; 
Evitar apertar a mão do paciente, a não ser que a iniciativa seja dele; 
Nunca sentar-se na cama do paciente, evitando assim contaminar o doente ou ser contaminado por ele. Quando o paciente está em cirurgia, os lençóis ficam enrolados, não devendo ninguém sentar ali; 
Procurar estar numa posição em que o paciente veja você;  
Cuidado se a sua voz for estridente; 
Se for insultado, reaja com espírito cristão;  
Em suas conversas, orações, leituras de textos, fale em tom normal. Evite a forma discursiva e com voz estridente, a não ser que seja em ambiente amplo. 
Observar se o paciente está com mal-estar (náuseas ou dor), procurando abreviar ao máximo a visita. 
  
Aplicando a Palavra de Deus 
E entendido que a enfermidade é algo que os homens não aceita de nenhuma maneira. 
Em determinadas situações surge por culpa direta do próprio indivíduo que não cuida do seu corpo como deveria, ou por causa da violência urbana. Mesmo que o indivíduo seja culpado de sua situação, devemos levar-lhe uma mensagem que Jesus deseja lhe dar saúde total, tanto no corpo como na 
 alma, pois Ele disse: “Eu vim para que 
A mensagem que se deve trazer ao enfermo é a mensagem bíblica de esperança e consolo. Essa mensagem é verbal através da leitura bíblica, oração e aconselhamento. Também, através de expressão corporal, tais como expressão de carinho, sorriso e demonstração de empatia. Encontraremos na Bíblia textos relacionados às mais diversas necessidades do ser humano. São esses textos que devem ser apresentados aos pacientes na esperança de despertamento de fé nas promessas de vida. 
Eis alguns assuntos relacionados ao estado de espírito dos pacientes: 
  • Aflição – Salmos 34:19 – 86:1 – 119:107 – João 14:1,27 
  • Angústia – Naum 1:7 – Salmo 4:1 – 18:6 – 60:11 – 119:50 
  • Ansiedade – Salmos 46:10 – Mateus 6:31-34 – Filipenses 4:6-7 – I Pedro 1:7 
  • Cansaço – Mateus 11:28-30 
  • Choro – Salmos 30:2-5 – Apocalipse 21:4 
  • Desânimo – Salmos 42:11 – Provérbios 18:14 – Filipenses 4:13 – Hebreus 12:3 
  • Deus se compadece – Isaías 38:18 – Lamentações 3:22-26 – 2 Coríntios 1:3-5 
  • Direção divina – Salmos 37:5 – João 3:27- Dor – Salmos 41:3 – Isaías 43:4,5 
  • Fraqueza – Deuteronômio 32:39 – Salmos 31:24 – Isaías 12:2 – 41:10 – Oséias 6:1 – 2 Coríntios 12:7-10 
  • Impaciência – Salmos 27:13-14 – 37:8 
  • Medo – Salmos 34:4- Morte – Ezequiel 18:32 – Salmos 68:20 – Hebreus 2:14-
  • 15 
  • Oração – Salmo 5:1-3 – 66:20 – Lucas 11:9-13 
  • Pobreza – Salmos 40:17 – 70:5 
  • Preocupações – Salmos 55:22 
  • Raiva – Salmos 37:8  
  • – I Tessalonicenses 5:16-18. 
  • Sofrimento – Salmos 22:11 – 34:6 – 57:1 – 2 Coríntios 16:18 – Hebreus 12:4-
  • 13 
  • Solidão – Salmos 16:1 
  • Presença divina – Deuteronômio 31:8 
 
Como Pensa um Enfermo
 
Fundamentação Bíblica-Teológica do Enfermo e a Enfermidade. 
A maneira como vê a enfermidade tem grande influência na maneira como você irá tratar o paciente que visita, por isso, é necessário temos uma visão clara dos que a Bíblia nos diz sobre a enfermidade.  A doença é uma questão que a Bíblia menciona em muitos textos. A doença de Naamã, Nabucodonosor, o filho de Davi, Jó, Paulo, Timóteo, a sogra de Pedro, e vários outros e descrito tanto     no     Velho     como     no     Novo 
Testamento.   
Quando Jesus veio pessoalmente à terra, seu interesse pelos doentes se destacou tanto que praticamente um quinto dos evangelhos é dedicado ao tema da cura, e o Livro de Atos registra como a primeira igreja cuidou dos enfermos. 
A Bíblia nos fornece sobre a enfermidade pelo menos quatro conclusões que podem ser úteis nas visitas hospitalares. 
 
A Enfermidade faz parte da Vida. 
Poucas pessoas, se é que existe alguém atravessam a vida sem experimentar periodicamente pelos menos uma doença. Parece provável que a doença tenha entrado na raça humana como resultado da Queda, e desta essa época os homens ficaram sabendo o que é não ter saúde. A Bíblia nos menciona várias enfermidades como alcoolismo, cegueira, tumores, inflamações, febre, hemorragia, surdez, mudez, insanidade, lepra, paralisia e várias outras enfermidades. Fica claro de cada uma delas causa tensão psicológica e física, e todas são mencionadas de modo a insinuar que a doença faz parte da vida neste mundo. 
 
Os Cristãos são responsáveis pelo cuidado dos enfermos. 
Através de suas palavras e atos, Jesus ensinou que doença, embora comum, é também indesejável. Ele passou grande parte do seu tempo curando os enfermos, encorajaram outros a fazerem o mesmo e mostrou a importância do cuidado cheio de amor daqueles que são necessitados e doentes. Mesmo dar a alguém um gole de água era considerado digno de elogios e Jesus indicou que ajudar um doente era o mesmo que ministrar a Ele, Jesus. 
 
A Enfermidade não é necessariamente um sinal de pecado ou manifestação de falta de fé. 
Quando Jó perdeu sua família, bens e saúde, três amigos vieram visitar com a boa intenção de consolar, apesar da boa vontade, foram ineficazes, argumentou que todos esses problemas eram resultados do pecado. Jó descobriu, porém, que a doença nem sempre é resultado do pecado do indivíduo - cuja verdade Jesus ensinou claramente. Toda doença tem origem, em análise final, na queda da humanidade no pecado, mas os casos individuais de doença não são necessariamente resultantes dos pecados da pessoa doente - embora haja ocasiões em que o pecado e a doença têm realmente relação. 
  
Visitando um Enfermo 
               Assuntos que devem ser avaliados com respeito ao trabalho com os enfermos: O hospital é uma instituição que busca uma cura física. Temos que respeitar o ambiente,     a     estrutura hospitalar e trabalhar dentro das normas estabelecidas.     Como     evangélicos     a Constituição Brasileira nos dá direitos de atender os doentes, porém não é um direito absoluto. Devemos fazer nosso trabalho numa forma que não atinge os direitos dos outros. 
Como é que você encara uma doença ou o sofrimento humano? Tem que avaliar suas atitudes, seus medos, suas ansiedades, etc. Nem todos podem entrar numa enfermaria ou visitar um doente no lar, porque não é fácil lidar com situações que envolve o sofrimento humano. 
Quando visitamos os enfermos devemos estar atentos aos sentimentos e preocupações deles. Nossa agenda precisa priorizar os assuntos que eles desejam abordar. 
          Como crente em Jesus temos algo que todos desejam: esperança. Deve expressar esta esperança de maneira realística e com integridade. Tenha cuidado com promessas feitas em nome de Deus. Podemos levar palavras seguras, mas devemos evitar a criação de uma esperança falsa. 
Observar e respeitar as visitas de outros grupos. Faça seu ministério sem competir ou entrar em conflitos. Seja uma boa testemunha. Saiba utilizar bem nossos instrumentos de apoio que são: oração, a Bíblia, apoio da igreja, e a esperança em Jesus Cristo, o Médico dos Médicos. 


Ore e confie no Espírito Santo para lhe ajudar. 
     Aprenda os textos Bíblicos apropriados para usar nas visitas hospitalares ou nos lares dos enfermos. 
*Aprenda algumas normas, regras, e orientações para visitar os enfermos. 
 
 Praticando a Capelania  
Cada experiência de Capelania Hospitalar ou cada visita aos enfermos são experiências distintas. Porém, os princípios, os valores, as regras, e as normas são semelhantes e válidos para todos os casos. 
1. Como criar seu espaço de trabalho: 
Entender seu propósito 
Ganhar seu direito 
Trabalhar com equipe médica 
2. Deve: 
Identificar-se apropriadamente. 
Reconhecer que o doente pode apresentar muita dor, ansiedade, culpa, frustrações, desespero, ou outros problemas emocionais e religiosas. Seja preparado para enfrentar essas circunstâncias.  
Usar os recursos da vida Cristã que são: oração, Bíblia; palavras de apoio, esperança, e encorajamento; e a comunhão da igreja. Se orar, seja breve e objetivo. É melhor sugerir que a oração seja feita. Uma oração deve depender da liderança do Espírito Santo, levando em consideração as circunstâncias do momento, as condições do paciente, o nível espiritual do paciente, as pessoas presentes, e as necessidades citadas. 
Deixar material devocional para leitura: folheto, Evangelho de João, Novo Testamento, etc. 
Visitar obedecendo às normas do Hospital ou pedir de antemão, se uma visita no lar é possível e o horário conveniente. 
Dar liberdade para o paciente falar. Ele tem suas necessidades que devem tornar-se as prioridades para sua visita. 
Demonstrar amor, carinho, segurança, confiança, conforto, esperança, bondade, e interesse na pessoa. Você vai em nome de Jesus. 
Ficar numa posição onde o paciente possa lhe olhar bem. Isto vai facilitar o diálogo. 
Dar prioridade ao tratamento médico e também respeitar o horário das refeições. Saber que os efeitos da dor ou dos remédios podem alterar o comportamento ou a receptividade do paciente a qualquer momento. 
Tomar as precauções para evitar contato com uma doença contagiosa, sem ofender ou distanciar-se do paciente. 
Aproveitar a capela do hospital para fazer um culto. Se fizer um culto numa enfermaria pode atrapalhar o atendimento médico de outros pacientes ou incomodá-los. 
Deve: ficar sensível aos sentimentos e direitos dos outros. 
Avaliar cada visita para melhorar sua atuação. 
Não deve: Visitar se você estiver doente. 
Falar de suas doenças ou suas experiências hospitalares. Você não é o paciente. 
Criticar ou questionar o hospital, tratamento médico e o diagnóstico. 
Sentar-se no leito do paciente ou buscar apoio de alguma forma no leito. 
Entrar numa enfermaria sem bater na porta. 
Prometer que Deus vai curar alguém. Às vezes Deus usa a continuação da doença para outros fins. Podemos falar por Deus, mas nós não somos o Deus Verdadeiro. 
Falar num tom alto ou cochichar. Fale num tom normal para não chamar atenção para si mesmo. 
Espalhar detalhes ou informações íntima ou o paciente. Pode orientá-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sobre o paciente ao sair da visita. 
Tomar decisões para a família ou o paciente. Pode orientá-los, mas deixe eles tomarem as decisões cabíveis e sob a orientação médica. 
Forçar o paciente falar ou se sentir alegre, e nem desanime o paciente. Seja natural no falar e agir. Deixe o paciente a vontade. Numa visita hospitalar ou numa visitação em casa para atender um doente, sempre observamos vários níveis de comportamento. Cada visita precisa ser norteada pelas circunstâncias, os nossos objetivos ou alvos, e as necessidades da pessoa doente. 
As perguntas servem como boa base para cultivar um relacionamento pessoal. As perguntas foram elaboradas pelo Dr. Roger Johnson num curso de Clinical Pastoral Education em Phoenix, Arizona, EUA . Dr. Johnson nos lembra que há perguntas que devemos evitar. Perguntas que começam com "por que" e perguntas que pedem uma resposta "sim" ou "não" podem limitar ou inibir nossa conversa pastoral. Segue uma lista de perguntas próprias. A lista não é exaustiva e as pessoas podem criar outras perguntas. 
A lista serve como ponto de partida para uma conversa pastoral. 
O que aconteceu para você encontrar-se no hospital? 
O que está esperando, uma vez que está aqui? 
Como está sentindo-se com o tratamento? 
Como está evoluindo o tratamento? 
O que está impedindo seu progresso? 
Quanto tempo levará para sentir-se melhor? 
Quais são as coisas que precipitaram sua enfermidade? 
Ao sair do hospital ou se recuperar, quais são seus planos? 
Como sua família está reagindo com sua doença? 
O que você está falando com seus familiares? 
O que seus familiares estão falando para você? 
O que você espera fazer nas próximas férias (outro evento ou data importante)? 
Os enfermos passam por momentos críticos. Devemos ficar abertos e preparados para ajudar com visitas e conversas pastorais. Os membros de nossas igrejas podem atuar nessa área. Uma visita pastoral ou conversa pastoral serve para dois aspectos de nossa vida. 
Primeiro, uma visita demonstra nossa identificação humana com o paciente. Como ser humano nós podemos levar uma palavra de compreensão, compaixão, amor, solidariedade e carinho. Segundo, na função de uma visita ou conversa pastoral representamos o povo de Deus (Igreja) e o próprio Deus na vida do paciente. Assim, levamos uma palavra de perdão, esperança, confiança, fé, e a oportunidade de confissão. O trabalho pastoral visa o paciente como um "ser humano completo, holístico" e não apenas como um corpo ou um caso patológico para ser tratado. 
 
  
 
Pastor Robson Colaço de Lucena

 Fontes de Pesquisas

MMA – Ministério Missão América – Pr. Lucena, Robson Colaço de.
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
CPB - Conselho dos Pastores do Brasil

 


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<![CDATA[Missões I]]>Sat, 13 Jun 2020 18:49:00 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/missoes-iImagem
Disciplina Missões I
O Imperativo A quem foi dada a ordem missionária?
 
A Grande Comissão de Jesus não foi dada aos líderes religiosos de Israel, tampouco aos membros do Sinédrio de Jerusalém, bem como aos anjos etc. A ordem missionária foi dada aos discípulos. No momento da ascensão de Jesus, os discípulos com Ele reunidos, representavam a Igreja na sua vocação e missão no mundo. A ordem missionária foi dada a Igreja hodierna. A Igreja de hoje está ligada à Igreja primitiva, não apenas por suas raízes históricas. Esta se identifica com aquela na responsabilidade de evangelizar os povos em todas as nações. Por isto, os seus membros devem ser treinados para serem testemunhas de Jesus até aos confins da terra (At 1.8).
            O conteúdo da ordem missionária Obediência Inquestionável A primeira palavra da ordem missionária de Jesus é “ide”. Esta palavra é um verbo no modo imperativo, exigindo uma ação decisiva. Apesar disto, muitas vezes o trabalho de evangelização não vai além de projetos e de planejamento. Ainda se repete em nossos dias aquilo que Débora, no seu cântico sobre os reis de Canaã, falou sobre a tribo de Rubem. Ela disse: “Nas correntes de Rubem foram grandes as resoluções do coração Porque ficaste tu entre os currais?
Nas divisões de Rubem tiveram grandes esquadrinhações do coração” (Jz 5.15,16). Rubem não fez como a tribo de Zebulom, que “expôs a sua vida à morte” (Jz 5.18). Ela ficou no meio dos currais com grandes planos e projetos. Jesus não convidou os discípulos para somente fazerem planos e projetos. Ele os mandou ir ao campo, que é o mundo. “Ensinando as nações” A palavra “ensinando” vem da palavra grega “pateteou” o que significa “fazer discípulos”. Neste sentido ele só aparece, aqui e em Atos 14.21. Jesus disse, conforme Marcos 16.15 – “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho”.
 É pelo poder do evangelho que os homens são transformados em discípulos de Jesus (Rm 1.16).
A Palavra da cruz tem poder (1Co 1.23,24; 2.1-4). “Batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo” Como se vê, o batismo em água fazia parte da ordem missionária de Jesus. Os salvos devem, pelo batismo, unir-se à Igreja. Os apóstolos praticavam esta ordem. Deste modo “foram batizados os que de bom grado receberam a sua palavra; e naquele dia agregaram se quase três mil almas” (At 2.41-47). “Ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado” A palavra “ensinando” aqui usada vem da palavra grega “didasko” e significa dar instrução. Ensinar aos crentes é uma ordem de Jesus. Isto nos mostra a grande importância do ensino (Ef 4.11), mas todos os que evangelizam devem dar também a sua cooperação neste sentido, como o fez o casal Áquila e Priscila (At 18.26).
Estes Sinais Seguirão aos que Crerem O evangelista Marcos na Ordem Missionária, (Mc 16.15-18), se refere aos maravilhosos sinais que acompanhariam o batismo com o Espírito Santo, e acerca do qual Jesus havia orientado os seus discípulos a buscarem (Lc24:49; At 1.4,5,6). Podemos então, observar que estes sinais realmente acompanharam a evangelização levada a efeito pelos apóstolos. Vede At 3.7-16; 5.12-16; 9.32-35,37-42 etc. Estes sinais não se restringiam àqueles tempos, pois estão em vigor hoje também (At 2.39). Jesus disse: “Como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (Jo 20.21). Portanto, é desta maneira que Jesus, deseja enviar a cada um de nós para a sua seara. Isto é, ele quer que os sinais sigam o nosso trabalho na evangelização (Mc 16.20).
 
Dimensão Missionária
 Ir aos Confins da Terra Jesus disse: “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda a criatura” (Mc16.15). Conforme Lucas, Ele também disse que eles pregassem a todas as nações, começando por Jerusalém (Lc 24.47; At 1.8). Para Deus o mais importante é que todos os homens venham ao conhecimento da verdade (1Tm 2.4), estejam eles perto ou longe. Se cada crente hoje obedecesse à ordem missionária de Jesus, e se cada Igreja estivesse disposta a ouvir Deus falar e a obedecer-lhe (Mt 13.1-4), enviando aqueles que Deus chamou para anunciar a sua Palavra, então o mundo inteiro receberia a Palavra salvadora. A Nossa Própria Comunidade De acordo com Atos 1.8 a obediência à ordem missionária de testemunhar de Jesus, deveria começar em Jerusalém, neste caso, onde estava a Igreja local.
 
Tempo Para Ordem Missionária
 Quando Jesus deu a ordem missionária Ele terminou dizendo: Eis que estou convosco todos os dias até à consumação dos séculos (Mt 28.20). Portanto a ordem missionária continuaria até à consumação dos séculos. Por isso a ordem missionária tem hoje a mesma atualidade e vigência como no dia em que Jesus subiu ao céu.
4. Jesus deu a ordem missionária para que todos os homens conheçam o seu convite à salvação (1Tm 2.4). Fica, portanto, bem claro que enquanto existirem pessoas ou nações que ainda não ouviram o evangelho da graça, esta ordem continua a ter vital importância. A Bíblia diz: “Uma geração vai, e outra geração vem” (Ec 1.4). Está assim bem claro que ainda que a geração que foi tenha sido evangelizada, a outra geração que vem também precisará do evangelho. A ordem missionária deve ser obedecida 1. A palavra de Deus nos ensina que devemos estar “sujeitos às potestades” (Rm 13.1), e isto “pela consciência” (Rm 13.5). Se é necessário obedecer a ordens dadas pelas autoridades humanas, quanto mais necessário não é a obediência a uma ordem dada pelo Salvador de todo o mundo que é o Senhor dos senhores e Rei dos reis? (1Tm 6.15).
2. A não obediência a esta ordem significa que os homens que não foram alcançados pelo evangelho, por causa da nossa desobediência, estão indo para as trevas, sem saber que Jesus está esperando por eles, para lhes perdoar todos os seus pecados. 12 A Bíblia fala do crente como um atalaia e diz: “Não o avisando tu, não falando para avisar ao ímpio acerca do seu caminho ímpio para salvar a sua vida, aquele ímpio morrerá na sua maldade, mas o seu sangue de tua mão o requererei (Ez 3.18).
 Vemos assim que é importante obedecer.
3. Jesus conta também com a SUA cooperação na evangelização. Assim como o pai, conforme a parábola, disse ao seu filho: “Filho, vai trabalhar hoje na minha vinha!” (Mt 21.28), assim também Jesus te convida para uma voluntária cooperação no maior empreendimento do universo – levar a mensagem do perdão a todos!
Envio de Missionário Paulo escreveu: E como pregarão, se não forem enviados? (Rm 10.15). A Bíblia mostra diferentes formas de se ir ao campo:
a) De forma permanente, enviado pela Igreja, conforme a direção do Espírito Santo (At 13.1-4). Esta forma é indispensável e insubstituível. b) De forma ocasional. Filipe foi enviado pelo Senhor em uma missão específica, para ajudar o ministro da Etiópia a achar o caminho da salvação (At 8.26-40). Ele obedeceu, e o resultado foi maravilhoso.
c) De forma especial. Atos revela que famílias, para ajudarem no trabalho missionário, mudaram-se para o campo junto com os missionários trabalhando na sua profissão secular. Exemplo: Áquila e Priscila (At 18.1-3; 26-28; Rm 16.3,5 etc). A intercessão Embora Paulo orasse muito no seu trabalho (2Tm 1.3, 1Ts 3.10; Fp 1.4; ele pedia a todas as Igrejas que orassem por ele (Rm 15.30,31; Ef 6.18-20, Fp 1.9). Oração em favor da obra missionária é como o apoio da artilharia à infantaria. A Contribuição O fator econômico é um meio importante de suporte material da obra missionária, pois os missionários nada tomam dos gentios (2Jo v.7). A contribuição supre as necessidades do missionário (Fp 4.16-18), como também do trabalho (2Co 9.12-15). O contribuinte é recompensado (Fp 4.18). Fiquemos certos de que todo aquele que participar da Obra Missionária, seja qual a forma de contribuição, será participante das bênçãos celestiais pois nada passa desapercebido aos olhos do Senhor, e é Ele quem tem a recompensa para dar a cada um.
 
Qualidades do Missionário
A Evangelização de todos os seres humanos é a grande prioridade, finalidade e a mais sublime tarefa confiada pelo Senhor à sua Igreja. A ordem imperativa de Jesus. “Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15), deve ser obedecida na íntegra, pois o desafio atual das almas ainda não alcançadas pelo Evangelho de Jesus é muito grande, ou seja, cerca de 46% da população mundial, 2,6 bilhões de habitantes, ainda não ouviram a palavra de Deus uma única vez na vida, conforme demonstram as estatísticas atuais. Como o sucesso deste empreendimento celestial depende decisivamente do perfil do homem a ser enviado para o campo missionário, enumeramos abaixo algumas das qualificações para que ele possa alcançar êxito no desempenho desta tarefa. Vejamos:
Espirituais
1. Ser nascido de novo - Jo 3.3,5; Lc 22.32; 1Tm 3.7.
2. Profundo amor e comunhão com Deus - At 5.41; 21.13- 22.15; 2Co5.11,14; 1Jo 1.1,3.
3. Vocação missionária - At 20.23,24; 21.13; 1Cr 9.16-1 8. 4.
4. Plena convicção da sua chamada - Gl 1.15; 2Tm 1.1.
5. Conduta irrepreensível – 2Tm 2.15; Rm 2.22; 1Co 9.27
6. Ardente amor pelas almas perdidas e preocupação em ganhá-las - 1Co 9. 1 9-22.
7. Conhecimento da Palavra de Deus - At 8.35; 6.10; 18.28; 2Tm 2.15
8. Cheio do Espírito Santo e de fé - At 4.8,31; 6.3,8; 7.55; 2Co 10.4- 6
9. Liderança eficaz para dirigir, motivar, planejar e distribuir responsabilidades a seu grupo de trabalho Jz. 7.1-21
10. Domínio próprio - Pv 16.32; 25.28; Gl 5.22.
11. Imaginação, criatividade e iniciativa.
12. Humilde, serviçal e hospitaleiro - At 20.1 9; Lc 9.48; 1Tm 3.
13. Vida devocional diária - Mt 26.41; Lc 18. 1; At 10.9, 10
14. Maturidade espiritual e emocional.
15. Sensibilidade às necessidades, sofrimentos e temores do ser humano- Mt 9.36.
16. Capacidade de discipular - Mt 28.19; 2Tm 2.2.
17. Relacionamento e ética humana - Rm 12.
18. Familiares.
1. Esposa - participante da chamada do marido - 1Tm 3.11;
2. Filhos - problemas se estiverem na idade da adolescência ou mocidade; 3. Testemunho - toda a família deve ter bom testemunho.
 
Administrativas
Experiência como dirigente de congregação, onde houve:
1. Evidências claras da chamada missionária;
2. Comprovação de uma liderança eficaz;
3. Confirmação de Deus no seu trabalho.
 
Materiais
1. Curso Teológico;
2. Domínio do idioma do País de destino;
3. Profissão definida para países onde não poderá entrar como missionário. Exemplo: enfermeiro, médico, dentista, projetista, desenhista, etc;
4. Dependendo da região a que se destina eventualmente conhecimento de primeiros socorros, higiene, prevenção de doenças, etc.
 
Físicas
O Missionário e toda a sua família devem gozar de boa saúde física, emocional e mental.
 
Transculturais
1. Curso eficiente para toda a família com relação: ao País de destino, com relação a usos e costumes, clima, regime político, religiões e seitas, moeda, vestuário, etc.
2. Facilidade de adaptação a outras culturas e raças.
3. Distinção entre princípios bíblicos e costumes.
 
 
Pastor Robson Colaço de Lucena


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<![CDATA[04 - História da Igreja]]>Sat, 13 Jun 2020 17:13:34 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/04-historia-da-igrejaImagem
DISCIPLINA: A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
A HISTÓRIA DO CRISTIANISMO
 
O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente dois  bilhões de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus. A doutrina do cristianismo baseia se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo. Os ensinamentos estão.
Contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento. O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador. O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse. O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida. Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 04 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá como o enviado que os libertaria da dominação romana. Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo se tornou conhecido de todos e grandes multidões o seguiam. Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois se autodenominava o messias. Não tinha aparência e poder para ser o líder que libertaria a região da dominação Romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular. Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação. O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos. Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano. A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.
Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma. O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar. Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos). O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino. O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros. Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517.
O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé. Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia. Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo. Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo dão continuidade aos propósitos do Senhor Deus.
Muitas vezes o pregador precisa ter uma idéia da história do mundo e das igrejas verdadeiras que Cristo tem conservado até os nossos dias. Este pequeno estudo sobre algumas datas destacadas na história não é completo, e algumas datas são aproximadas somente. Primeiro século d.C. 1. 26-30 d.C. A igreja de Jesus Cristo constituída.
 A. Jesus Cristo ajuntou alguns judeus convertidos e batizados para começar a "sua igreja." Data e local desconhecidos. Não havia organização formal.
B. Jesus deu apóstolos e profetas à igreja. Eles estão no fundamento dela. 1. Não há apóstolos e profetas atualmente. Não são necessários.
C. Jesus deu a fé, ou a doutrina apostólica, à igreja uma só vez para sempre. 1. Ela é completa e não há necessidade de receber novas revelações.
D. Jesus deu a batismo à igreja. É o batismo de João que Ele próprio recebeu. 1. É a imersão em água do crente confesso, em obediência à direção do Espírito Santo pela igreja que Jesus fundou e enviou ao mundo.
E. Jesus deu a ceia memorial à igreja para lembrar dele até a sua volta. 1. É feito com o pão sem fermento e o cálice em memória do corpo e sangue de Cristo.
F. Jesus deu disciplina à igreja para que ela continue separada do mundo, e para o crescimento espiritual dos seus membros.
G. Jesus deu O Espírito Santo à igreja para que ela tenha a sua direção, presença e poder até a volta de Cristo.
H. Jesus deu à igreja ordens para pregar o evangelho, batizar discípulos, e ensiná-los sua doutrina até os confins da terra e até a consumação dos séculos.
I. A igreja de Cristo é separada do estado.
J. Jesus prometeu que a sua igreja não morreria, Mateus 16:18.
K. Cada igreja local é independente, autônoma e sem hierarquia. 2. 70 d.C. A destruição de Jerusalém pelos romanos e a nação de Israel espalhada.
L. Até o fim do primeiro século d.C., a igreja tinha plantado igrejas em muitas terras, tais como Palestina, Síria, Grécia, Turquia, Itália, Espanha, Bretanha, Persa, até à divisa da Índia, África, etc . A igreja era missionária!
M. Algumas heresias apareceram mas muitas igrejas continuaram fiéis.
N. Nenhuma igreja no mundo estava ligada ao estado.
O. Não havia organizações missionárias nem associações, convenções, ou confraternizações, mas havia a obra missionária que funcionava muito bem! Do Segundo ao Quarto Século d.C. 1. 203 d.C. Surgiu Orígenes que mudou a maneira de interpretar a Bíblia. 2. 249 d.C. O Imperador Décio veio ao trono romano e exigiu que todos, sem exceção, abraçam e a religião pagã ou morresse. Muitos falsos crentes deixaram as igrejas.
Quando voltaram depois da perseguição e quiseram ser membros, houve divisão no meio dos cristãos se deveriam recebêlos. de volta ou não. . 251 - 256 d.C. A origem dos novacianos. Separaram-se das igrejas que depois foram reconhecidas pelo governo. 4. 312 d.C.
  A separação dos irmãos no norte da África das igrejas que depois vieram a ser a Igreja Católica Romana. Estes irmãos receberam o nome de um líder chamado Donato, um pastor de destaque na época. Eram iguais aos novacianos e duraram muitos séculos. 5. 312 d.C. O Édito de Milão, reconhecendo o cristianismo como religião. 6. Durante este tempo, três doutrinas falsas desenvolveram se. A. Formação de hierarquia.
1. Alguns bispos (pastores) começaram a mandar além da sua própria igreja. Foram chamados bispos paroquiais, bispos que governaram várias igrejas, e bispos metropolitanos que governaram outros pastores. O governo das igrejas foi estruturado como o do Estado.
2. Regeneração batismal. Batismo infantil.
3. Havia vários grupos de Igrejas primitivas e verdadeiras:
4. Montanistas, do século II ao século VIII.
5. Novacianos, do século III ao século VIII.
6. Cristãos ingleses, desde o século I até o Sínodo de Whitby em 664 d.C. Nesta data passaram a ser católicos.
 Cristãos na Ásia Menor das montanhas "Taurus" no sul e leste do Mar Negro, até o século . Do Quarto ao Quinto século 1. 314 até 336 d.C. Silvestre I, bispo (pastor) em Roma, e o imperador Constantino estabeleceram o cristianismo como uma religião oficial do Império Romano. 2. 325 d.C. Constantino presidiu o Concílio de Nicéia que definiu o Credo com o mesmo nome. 3. 330 d.C. A capital do Império foi movida para Constantinopla, (Bizâncio), ou Istambul de hoje. 4. 337 d.C. Constantino foi batizado no leito da morte.
Prova que não era cristão verdadeiro porque pensou que estava lavando todos os pecados da sua vida de uma só vez antes da morte. Ele creu na regeneração batismal. 5. 476 d.C. A queda de Roma e o Império Ocidental.
Os erros desta época:
A. As heresias já desenvolvidas foram transformadas em doutrina oficial da Igreja unida com o governo Romano, com o imperador como Pontifex Maximus ou grande sumo sacerdote do cristianismo. Constantino precisava do apoio político dos cristãos. Eles, por sua parte, queriam prestígio, poder e dinheiro.
B. Com o desenvolvimento eclesiástico da hierarquia dos pastores, o bispo de Roma foi chamado o Pai da Igreja, isto é, o Papa, ou Bispo Universal.  A capital política em Constantinopla; a capital religiosa em Roma.
C. Desenvolvimento da adoração de imagens e relíquias.
D. Regime sacerdotal estabelecido. Salvação pela intercessão dos homens.
As igrejas verdadeiras neste tempo:
A. Grã-Bretanha era o baluarte de cristianismo verdadeiro durante seis séculos, começando no tempo do apóstolo Paulo. No ano 597 d.C., chegou um monge católico, Austin (Agostinho), pelas ordens do "Papa" Gregório I para converter os anglicanos, mas achou um cristianismo já funcionando muito bem. Um pregador por nome de Patrick (Patrício) fez um bom trabalho no meio destas igrejas já existentes desde o tempo de Paulo! Este pregador não católico porque a igreja católica não tinha chegada lá ainda! Patrick (Patrício) foi seqüestrado por piratas quando era jovem e foi vendido como escravo na Irlanda onde escapou após seis anos de captura. Depois voltou como missionário. Batizou (por imersão) 2.000 adeptos, estabeleceu 365 igrejas, ajudouas todas escolher seu pastor, e praticava a ceia do Senhor como batistas hoje.
Os padres católicos chegaram 136 anos depois da morte de Patrício! Muitos ingleses resistiram o catolicismo, mas finalmente foram forçados a recebê-lo pelo Sínodo de Whitby no ano 664. (Veja W. A. Jarrell, Baptist Church Perpetuity, pp. 472-479; W. J. Burgess, Baptist Faith and Martyrs’ Fire, pp. 358- 365). 4. "Os britânicos preservaram a fé que tinham recebido incorrupta e inteira, em paz e tranqüilidade até o tempo do Imperador Dioclécio." (Veja Venerable Bede’s Ecclesiastical History, Book 1, Chapter 4, p.42).
B. Os montanistas e novacianos, que duraram até o século VIII em Ásia Menor, África, e Europa. C. Os donatistas, especialmente no norte da África, existiram desde o começo do cristianismo mas foram dados este apelido por causa do seu líder Donato, no ano 311 d.C.Duraram até o século VII d.C. 1. Foram os primeiros a sofrer pelo "princípio Constantino," isto é, pela união do estado com a religião "cristã." 2. 411-415 d.C.
O clímax da divisão veio com o debate entre eles e os bispos Agostinho e Aureliano que tentaram forçar todos os cristãos unirem-se debaixo da proteção do estado. O magistrado decidiu, naturalmente, que Agostinho tinha razão. No fim, o Imperador declarou que todos os donatistas não tinham direito nenhum como cidadãos e proibiu todos assistirem seus cultos. (Kurtz, Church History, I, pp. 395- 396; Leonard Verduin, The Reformers and Their Stepchildren, pp 65-66). Ordem dos Pastores Pentecostais do Brasil  Donato declarou aos comissários, "Quid est imperatori cum ecclesia?" ("O que tem o Impera dor com a igreja?").
 Os donatists e os anabatistas que vieram depois eram iguais em sua doutrina e prática. A Idade Média, de 476 a 1453 d.C. 1. Grandes mudanças no cristianismo e a civilização ocidental.
A. 330 d.C. a capital do Império Romano foi transferida para o Leste, isto é, Constantinopla.
B. 476 d.C. Roma caiu, e o poder eclesiástico manteve controle sobre o Oeste no meio do isolacionismo feudal. Era o único poder unificador. O Papa assumiu o poder e glória do império, abrindo alas para outros erros, e culminando no "Santo Império Romano." O Papa coroou reis. Iniciou as "Santa Cruzadas" e fez guerra para impor suas leis. Instituiu o sistema universitário para controlar o pensamento e liderança do povo, trazendo a Renascença com seu Humanismo e Escolástica, cheia de filosofia e lógica grega . C. 493 d.C. Os Ostrogodos conquistaram a Itália; em 527- 565, o reino de Justiniano I que livrou Itália dos Ostrogodos e restaurou o poder ao Papa. D. 570 d.C. Nascimento de Maomé; em 632 d.C., sua morte.
E. 668 d.C. Perseguição dos Paulacianos (Paulicianos). Eram anabatistas.
F. 711 d.C. Muçulmanos invadem a Espanha. Em 732 d.C. foram vencidos em Tours, França.
G. 800 d.C., Carlos Magno coroado Rei do Santo Império Romano.
H. 1096 d.C. A primeira cruzada; Em 1099 d.C., Jerusalém conquistada.
I. 1271-1295 d.C. As viagens de Marco Polo. J. 1309-1377 d.C. O trono papal levado à Avignon, França.
J. 1378-1417 d.C. A cisão papal, com dois Papas rivais ao mesmo tempo. L. 1453 d.C. Constantinopla caiu nas mãos do Império Otomano (Turco).
As igrejas verdadeiras neste tempo são: A. Além dos grupos já mencionados vieram à tona outros, como: Paulicianos. Séculos VII a XVI. Este grupo merece atenção especial. Era a corrente principal do s crentes verdadeiros antes do século VII na região das montanhas "Taurus" em Turquia ou Ásia Menor.
Foram perseguidos, e levaram sua fé a muitas outras terras. Havia alguns contatos com os montanistas e novacianos mais cedo. Em 752 d.C., Foram transportados pelo Imperador Constantino V ao lugar chamado hoje de Bulgária e Iugoslávia.
No ano 842 d.C., A Imperatriz Grega, Teodora, matou mais de 100.000 de paulicianos! Em 970 d.C., O Imperador João Tzimiske deulhes liberdade e eles estabeleceram o estado livre de Teprice em Armênia e deu liberdade religiosa a todos os cidadãos que durou 150 anos. Durante este tempo estes crentes levaram o evangelho a toda parte da Europa oriental! Foram forçados depois a fugir para Síria e Palestina onde foram conhecidos como "Sabians" ou Batistas! No ano 1145 d.C. O rei Henrique II queimou alguns Paulicianos em Inglaterra. (B. Evans, Early English Baptists, I, pp. 10-12). Na conquista latina de Constantinopla em 1204, foram mencionados.
Uma colônia de Paulicianos se acharam em Armênia Russa em 1828! Um documento antigo, chamado "Chave da Verdade," foi descoberto em Armênia por F. C. Coneybeare e publicado em 1898 e mostra as doutrinas dos Paulicianos. Eles creram nas doutrinas seguintes: A. Igualdade de pastores. Falta de hierarquia.
B. Rejeitaram batismo infantil. c. Batizaram todos os membros que vieram de outras igrejas.
D. Ceia restrita. e. Membros tinham que ser regenerados. C. Vaudois, Navarri, Valdes, Valenses, Valdecí. Séculos V a XVI.
Vaudois é francês; Valdes, Valenses, e Valdecí italiano; Navarri espanhol. Significa "povo dos vales." Eles eram Waldenses. A constante perseguição pelos governos de Roma e Constantinopla fez com que os vários grupos de crentes verdadeiros fugissem para as montanhas, principalmente dos Alpes. (Por exemplo os piemontês).
Não tem sua origem em Peter Waldo, mas ele recebeu este nome deles. Waldenses é o nome genérico, como o nome batista de hoje. Os Waldenses foram divididos em dois tipos: os radicais e os moderados. Também tinha os antigos e os modernos que deixam a Bíblia e se transformaram em protestantes.
D. Albigenses. Até o século XVI. No sul de França desde o começo, mas usando outros nomes. Tinham relações com os Paulicianos.
E. Bogomilos. (Amigos de Deus). Séculos IX-XVI. São Paulicianos que migraram para a Bulgária e Bósnia por causa da perseguição. Espalharam a Palavra no oeste da Europa e sua influência estendia do Mar Atlântico até o Mar Negro.
F. Paterinos. Séculos IX a XIII. Na Itália, especialmente em Milão e Turino.
G. Petrobrussianos. No ano 1110 d.C. existiam.
H. Henricianos. No ano 1135 d.C. existiam.
I. Arnaldistas. No ano 1140 d.C. existiam.
J. Irmãos Boêmios. Boêmia, hoje conhecida como Tchecho-eslováquia, fica na Europa leste - central. O cristianismo entrou no tempo de Paulo. Nos anos 711 a 732 d.C. alguns Vaudois fugiram da perseguição na Espanha e França e ficaram nesta região também.
Os Bogomilos ou Paulicianos vieram no tempo de Teodoro em 842.d.C. e depois saíram para outros lugares no meio dos Waldenses.
Dos séculos XI a XV, os Irmãos Boêmios mantiveram contato e comunhão espiritual com outros grupos, especialmente os Waldenses.
K. "Lolardos." Séculos XIV-XV. Valter Lollard, um "Barb" ou pastor de Waldenses em Holanda, foi à Inglaterra no tempo do Rei Eduardo III, e evangelizou muitos. Um historiador disse: "Mais do que a metade do povo de Inglaterra, em poucos anos, foram lolardos," (Knighton, col. 2662). (Veja outros historiadores ingleses como Walsingham, História Anglica, VIII. 213; e Collier, Ecclesiastical History of Great Britain, III, 213).
Suas doutrinas são batistas. Lollard foi queimado em 1320 d.C. Isto aconteceu duzentos anos na Inglaterra, ANTES da reforma protestante. Muitos dos seus discípulos tomaram o nome de Wiclifitas (John Wycliffe, 1319-1384). Não há documento que prova que Wycliffe era batista, mas alguns Ordem historiadores crêem que fosse. Era um teólogo influenciado muito pelos Lolardos.
Eles prepararam o terreno para a expansão de batistas em Inglaterra. OS SÉCULOS XVI E XVII d.C. 1. A época de renascença e reforma. A. 1453 d.C.
Fim da guerra dos cem anos entre França e Inglaterra. Também os turcos tomaram Constantinopla. B. 1497-1499 d.C. Vasco de Gama navegou para Índia. C. 1500 d.C. Descoberta do Brasil. D. 1509 d.C. Reino de Henrique VIII em Inglaterra. E. 1517 d.C. Martinho Lutero publica suas 95 Teses em Wittenburg. F. 1519 d.C. Zwingli e a reforma suíça.
L. 1532 d.C. Henrique VIII separa a Igreja Anglicana do controle romana. H. 1620 d.C. Os "peregrinos" foram para o mundo novo no Mayflower. I. 1638 d.C. A primeira igreja Batista na América do norte. As igrejas verdadeiras neste período. A. Anabatistas. Rebatizadores. Desde os novacianos, quem batizava "de novo" era um anabatista. Os anabatistas rejeitaram batismo infantil, ou a pessoas não crentes.
É verdade que no tempo da reforma protestante, todos que rejeitaram as igrejas estatais ou oficiais foram chamados anabatistas, e no meio deles tinham igrejas falsas e radicais. É como no dia de hoje; o apelido evangélico inclui igrejas diferentes como pentecostais, carismáticos, etc. Havia pseudo-anabatistas como Tomás Munzer que liderou uma revolta política, mas nunca foi batista. Morreu Luterano. As doutrinas dos anabatistas eram batistas. Os anabatistas do tempo da reforma eram descendentes dos waldenses, novacianos, albigense, irmãos boêmios, etc. 6. John Lawrence von Mosheim, o "Pai da História Eclesiástica Moderna," era Luterano. Ele escreveu sobre os anabatistas:
"A origem dos Anabatistas é perdida nas profundezas remotas de antigüidad e antes da ascendência de Lutero ou Calvino, jaziam escondidas em quase todos os países da Europa, pessoas que tenazmente aderiram aos princípios dos Batistas holandeses modernos." (Mosheim, Institutes of Ecclesiastical History, II, pp. 119- 120).
Batistas ingleses. Há alguns historiadores que querem provar que batistas são fruto da reforma protestante, dizem que começamos com o movimento Brownista ou Separatista (Congregacionalistas, 1582-1584) ou com John Smyth (1609). Estão errados.
Já havia igrejas primitivas em Inglaterra com as nossas doutrinas, antes da chegada do catolicismo e muito antes da formação da igreja Anglicana de onde os separatistas e congregacionalistas saíra Jonathan Edwards escreveu: "Deus teve prazer em manter uma sucessão ininterrupta de muitas testemunhas durante o tempo todo em Alemanha, França e Bretanha..." (Edwards, Works, I, p. 596 ). Muitos crentes do continente procuraram refúgio em Inglaterra nos tempos medievais. O arcebispo de Canterbury chamado Lanfranc, (1005-1089), reclamou contra estes, dizendo que "os Waldenses (vieram) à Inglaterra para propagar o evangelho; e foram achados em Herefordshire e South Wales." (Benedict, History of Baptists, pp. 302-303). Depois da chegada do missionário católico, Austin, os batistas já existentes foram divididos em dois grupos: os velhos e os novos. Muitos dos velhos, por causa da perseguição, ficaram nas montanhas de Gales.
Sua história é muito empolgante, especialmente os irmãos de Olchon. Muitos pastores desta região foram para América. Além dos irmãos que vieram do continente, e estes batistas velhos, havia outros descendentes dos Lolardos. As igrejas batistas foram divididas entre dois tipos, teologicamente: a. Tipo calvinista. Havia possível influência dos Puritanos e outros protestantes, inclusive os Quaker, que separaram da Igreja Episcopal Anglicana.
 Tipo geral. Creram que Jesus morreu para todos. Rejeitaram alguns pontos do calvinismo. 

Pastor Robson Colaço de Lucena

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<![CDATA[03 - Novo Testamento]]>Fri, 12 Jun 2020 18:04:42 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/03-novo-testamentoIGEAD * Instituto Gilgal - Ensino a Distância

03 - DISCIPLINA: NOVO TESTAMENTO

CONCEITO:
     Teologia é a ciência que trata do nosso conhecimento de Deus, e das coisas divinas. A teologia abrange vários ramos, vejamos: Teologia exegética Exegética vem da palavra grega que significa extrair. Esta teologia procura descobrir o verdadeiro significado das Escrituras. Teologia Histórica Envolve o Estudo da História da Igreja e o desenvolvimento da interpretação doutrinária. 
Teologia Dogmática É o estudo das verdades fundamentais da fé como se nos apresentam nos credos da igreja. Teologia Bíblica Traça o progresso da verdade através dos diversos livros da Bíblia e descreve a maneira de cada escritor em apresentar as doutrinas mais importantes. Teologia Sistemática Neste ramo de estudo os ensinamentos a respeito de Deus e aos homens são agrupados em tópicos. 


O Novo Testamento forma a Parte II da Bíblia. Ele é uma coleção de vinte e sete livros, mas tem somente um terço do volume da Parte 1, o Antigo Testamento. O Antigo Testamento cobre um período de milhares de anos de história, juntamente com o Novo Testamento. "Novo Testamento" quer dizer, de fato, "Nova Aliança" em contraste com a antiga aliança. O vocábulo "testamento" transmite-nos a ideia de uma última vontade, e só passa a ter efeito na eventualidade da morte do testador. Assim a Nova Aliança entrou em vigor em face da morte de Jesus (Hebreus 9:15-17). Escrito originalmente em grego, entre 45-95 D.C.. Os livros do Novo Testamento não estão arranjados na ordem cronológica em que foram escritos. As primeiras epístolas de Paulo foram os primeiros livros do Novo Testamento a serem escritos, e não os evangelhos. E mesmo o arranjo das epístolas paulinas não segue a sua ordem cronológica, porquanto Gálatas (ou talvez 1 Tessalonicenses) foi a epístola escrita bem antes daquela dirigida aos Romanos, a qual figura em primeiro lugar em nossas Bíblias pelo fato de ser a mais longa das epístolas de Paulo; e entre os evangelhos, o de Marcos, não o de Mateus, parece ter sido aquele que primeiro foi escrito. A ordem em que esses livros aparecem, por consequência, é uma ordem lógica. Os evangelhos estão postos em primeiro lugar porque descrevem os eventos cruciais de Jesus. Entre os evangelhos, o de Mateus vem apropriadamente antes de todos devido à sua extensão e ao seu íntimo relacionamento com o Antigo Testamento, que o precede imediatamente. 
No livro de Atos dos Apóstolos, uma envolvente narrativa do bem sucedido surgimento e expansão da Igreja na Palestina e daí por toda a Síria, Ásia Menor, Macedônia, Grécia e até lugares distantes como Roma, na Itália. O livro de Atos é a segunda divisão de uma obra em dois volumes (Lucas - Atos). Bastam-nos essas ideias quanto aos livros históricos do Novo Testamento. As epístolas e, finalmente, o livro de Apocalipse, explanam a significação teológica da história da redenção, além de extraírem daí certas implicações éticas. Entre as epístolas, as de Paulo ocupam o primeiro lugar e entre elas, a ordem em que foram arranjadas segue primariamente a ideia da extensão decrescente, levando-se em conta a grande exceção formada pelas Epístolas Pastorais (I e II Timóteo e Tito), as quais antecedem a Filemom, a mais breve das epístolas paulinas que chegaram até nós. A mais longa das epístolas não-paulinas, aos Hebreus (cujo autor nos é desconhecido), aparece em seguida, depois da qual vêm as epístolas Católicas ou Gerais, escritas por Tiago, Pedro, Judas e João. 4 Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância E por fim, temos o livro que lança os olhos para o futuro retorno de Cristo, o Apocalipse, livro esse que leva o Novo Testamento a um clímax. Dentro do estudo do Novo testamento estaremos observando as principais Doutrinas e Teologia.

OS QUATRO EVANGELHOS 
Vamos dirigir agora a nossa atenção aos quatro evangelhos. Uma coleção de registros muito especial quando os examinamos coletivamente. Para começar, nos encontramos perguntando: Por que há quatro evangelhos, especialmente quando os três primeiro parecem abranger quase o mesmo assunto? Um só não seria melhor? Como estamos tratando de escritos divinamente inspirados, a resposta final, naturalmente, é que há quatro porque Deus assim quis: mas podemos acrescentar que existem razões claras para Deus Ter feito isso. Existem quatro evangelhos em lugar de um, de modo a apresentar-nos um retrato de Cristo. Os quatro Evangelhos têm cada um uma individualidade que não pode ser anulada. A unidade do tema, somada à sua diversidade é que os torna tão interessantes à mente e tão satisfatório ao coração. Também podemos explicar a necessidade dos quatro evangelhos facilmente pelo fato de ter havido, nos tempos apostólicos, quatro classes representativas do povo: Judeus, Romanos, Gregos e a Igreja. Cada um dos evangelistas escreveu para uma dessas classes, adaptando-se ao seu caráter, às suas necessidades e ideais. Livro Povo Revelação Figura Mateus Judeus O Filho de Deus Leão Marcos Romanos O Servo Boi Lucas Gregos Filho do homem Rosto de homem João Igreja O Salvador Águia Imagem meramente ilustrativa 6 Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância Mateus Sabendo que os Judeus esperavam pela vinda do Messias, prometido no Velho Testamento, apresenta Jesus como o Messias o filho de Deus. O leão era o símbolo da tribo de Judá, a tribo real. Em Mateus nosso Senhor é singularmente "o Leão da Tribo de Judá " Mateus 3: 17 e eis que uma voz dos céus dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo. Em Mateus, o evangelho do Rei, vê-se nos primeiros capítulos o Rei dos Judeus e por Fim o Rei soberano nos céus e na terra, enviado para exigir sua sujeição e homenagem. Marcos Escreveu aos Romanos, um povo cujo ideal era o poder e o serviço, assim Marcos descreveu Cristo o Servo fiel. O boi é o emblema do trabalho servil. Ele representava entre os antigos do oriente, o trabalho paciente e produtivo. A ênfase do livro se encontra num Cristo ativo, um Servo forte, mas humilde. Em Marcos, o evangelho do grande Servo de Deus enfatiza os atos de Cristo, não as Suas palavras, Marcos conta a vida incansável do Servo de Jeová. Lucas Escreveu a um povo culto, os Gregos, cujo objetivo era atingir a perfeição e assim chegar a ser deus, assim Lucas apresenta Cristo como o Filho do homem, perfeito em tudo e que chegou a ser Deus. O homem é símbolo de inteligência, razão, emoção, vontade, conhecimento, amor. Lucas 5: 24 Ora, para que saibais que o Filho do homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados (disse ao paralítico), a ti te digo: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. Em Lucas, o evangelho do Filho do homem, mostra-se o coração de Jesus em uma série de manifestações de Sua compaixão, ternura e amor. 
João ao escrever tinha em mente a Igreja, pois já fazia muitos anos que Cristo tinha sido crucificado e as verdades do Evangelho estavam sendo esquecidas, por isso João, vendo as necessidades dos cristãos de todas as nações apresenta as verdades mais profundas do Evangelho. João 4: 42 e diziam à mulher: Já não é pela tua palavra que nós cremos; pois agora nós mesmos temos ouvido e sabemos que este é verdadeiramente o Salvador do mundo. Em João, o evangelho do Filho de Deus, vê-se como Jesus assemelha-se à natureza da águia que voa e nos leva às alturas da Sua divindade eterna. É o livro que nos revela o mistério de Ele ser com o Pai. 

PONTOS SIGNIFICATIVO 
Ezequiel 1: 10 E a forma dos seus rostos era como o rosto de homem; e à mão direita todos os quatro tinham o rosto de leão, e à mão esquerda todos os quatro tinham o rosto de boi; e também tinham todos os quatro o rosto de águia; O Leão simboliza a soberania a força suprema, o homem a mais alta inteligência, o boi o serviço, a águia o celestial o divino. Os quatro aspectos são necessários para transmitir toda a verdade. Como soberano Ele vem para reinar e governar. Como servo vem para servir e sofrer. Como Filho do Homem vem para participar e consolar. Como Filho de Deus vem para revelar e remir. Maravilhosa fusão - soberania e humanidade; humildade e divindade. 

EVANGELHOS SINÓTICOS  E JOÃO 
Sinótico: Que tem forma de sinopse; resumido. Os evangelhos de Mateus, Marcos e Lucas cobrem quase o mesmo terreno, apresentando apenas narrações dos fatos enquanto o registro de João, além de ter sido escrito mais tarde do que os demais, trata em sua maior parte da matéria não mencionada por eles. O evangelho de João é obra de um teólogo, que apresenta Jesus como o Cristo, o Filho de Deus. 


DOUTRINAS  PRIMÁRIAS 
     Estamos apresentando as Doutrinas fundamentais contidas no Novo Testamento, através de um simples esboço, o estudo mais profundo será apresentado quando da matéria específica. Doutrina de Deus João 7:16 - 17 Respondeu-lhes Jesus: A minha doutrina não é minha, mas daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade de Deus, há de saber se a doutrina é dele, ou se eu falo por mim mesmo. Doutrina de Cristo Mateus 1: 18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, antes de se ajuntarem, ela se achou ter concebido do Espírito Santo. Natureza de Cristo Os Ofícios de Cristo A Obra de Cristo Doutrina do Espírito Santo Romanos 8: 11 E, se o Espírito daquele que dos mortos ressuscitou a Jesus habita em vós, aquele que dos mortos ressuscitou a Cristo Jesus há de vivificar também os vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que em vós habita. A Natureza do Espírito Santo O Espírito Santo no Antigo Testamento O Espírito Santo em Cristo O Espírito Santo no Cristão Os Dons do Espírito 9 Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância Doutrina dos Anjos Hebreus 1: 13 - 14 . Mas a qual dos anjos disse jamais: Assenta-te à minha direita até que eu ponha os teus inimigos por escabelo de teus pés? Não são todos eles espíritos ministradores, enviados para servir a favor dos que hão de herdar a salvação? Sua Natureza Sua Classificação Seu caráter Sua Obra Reino das trevas Doutrina do Homem Mateus 19: 4 Respondeu-lhe Jesus: Não tendes lido que o Criador os fez desde o princípio homem e mulher, A Origem do Homem A Natureza do Homem A Imagem de Deus no Homem Imagem meramente ilustrativa 

DOUTRINA DA SALVAÇÃO
Romanos 3: 24, sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, A Natureza da Salvação Justificação Regeneração Santificação Doutrina da Igreja Atos 11: 22 Chegou a notícia destas coisas aos ouvidos da igreja em Jerusalém; e enviaram Barnabé a Antioquia; A Natureza da Igreja A Fundação da Igreja As Ordenanças da Igreja A Organização da Igreja Doutrina das Últimas Coisas Mateus 24: 3 E estando ele sentado no Monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos em particular, dizendo: Declara-nos quando serão essas coisas, e que sinal haverá da tua vinda e do fim do mundo. Sinais da Vinda de Jesus Grande tribulação Arrebatamento da Igreja Milênio Tribunal de Cristo Juízo do Trono Branco Bodas do Cordeiro 

OS ENSINOS DE JESUS
     Os ensinamentos de Jesus fora fundamentado nas Escrituras do Velho Testamento. Mateus 4: 10 Então ordenou-lhe Jesus: Vai-te, Satanás; porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele servirás. Os ensinos de Jesus Cristo revelam claramente que Ele era o Messias prometido. Seus ensinamentos eram inspirados por Deus por isso estão ainda hoje vivos em nossa memória. Ele apresentava-se diante do povo, usava linguagem do povo. Ele usava as figuras conhecidas para ensinar as ideias corretas e desfazer as errôneas. O Centro dos ensinamentos de Jesus Cristo era a fé. A fé ensinada por Jesus opera gloriosos resultados, vemos: A Fé Opera Milagres Mateus 9: 2 E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Jesus, pois, vendo-lhes a [fé], disse ao paralítico: Tem ânimo, filho; perdoados são os teus pecados. A Fé Promove Santificação Atos 26: 18 para lhes abrir os olhos a fim de que se convertam das trevas à luz, e do poder de Satanás a Deus, para que recebam remissão de pecados e herança entre aqueles que são santificados pela fé em mim. A Fé Revela as Qualidades Romanos 1: 8 Primeiramente dou graças ao meu Deus, mediante Jesus Cristo, por todos vós, porque em todo o mundo é anunciada a vossa fé. A Fé Garante Salvação Romanos 3: 26 para demonstração da sua justiça neste tempo presente, para que ele seja justo e também justificador daquele que tem fé em Jesus A fé é crer que Deus é fiel. Ela é a força que move a mão de Deus. A fé conduz o indivíduo em perfeita relação com Deus. 
 Jesus Cristo pregava o Evangelho do Reino, não um reino político ou material, mas um reino espiritual e futuro. Jesus enfatizava o aspecto escatológico. Nos Seus ensinamentos Jesus Cristo enfatizava que Sua morte e ressurreição era uma necessidade para salvação do ser humano. Por várias ocasiões Jesus Cristo ensinou esta Doutrina. Lucas 19: 10 Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido. Marcos 10: 33 dizendo: Eis que subimos a Jerusalém, e o Filho do homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas; e eles o condenarão à morte, e o entregarão aos gentios; João 11: 25 Declarou-lhe Jesus: Eu sou a [ressurreição] e a vida; quem crê em mim, ainda que morra, viverá; João 12: 47 E, se alguém ouvir as minhas palavras, e não as guardar, eu não o julgo; pois eu vim, não para julgar o mundo, mas para salvar o mundo. Jesus ensinou que o homem na condição o seu destino é a perdição eterna. Mateus 16: 26. 

TEOLOGIA DO APÓSTOLO JOÃO
João filho de Zebedeu e de Salomé, irmão menor de Tiago, foi um dos primeiros discípulos a ser escolhido pelo Senhor e o último a morrer, humilde e simples, conhecido com Apóstolo do Amor. O centro, a base, o alicerce da teologia de João é a pessoa de Cristo. Ele introduz sua teologia apresentando três declarações que excedem o entendimento do ser humano. 
João 1: 1 - 2 No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Este princípio é diferente de iniciar, começar, partida. Gênesis 1: 1 "No princípio criou Deus os céus e a terra" . Este princípio é indefinido. É um tempo quando por um ato soberano Deus criou o universo. João guiado pelo Espírito Santo nos conduz para além das eternidades passadas. Esta teologia é chamada de Cristocêntrica, porque para o apóstolo, Cristo é tudo. Não é uma teologia apenas da razão, é uma teologia do Espírito. A mensagem de João mostra que Deus pode ser conhecido em Jesus Cristo. João 16: 13 Quando vier, porém, aquele, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá o que tiver ouvido, e vos anunciará as coisas vindouras. 

 TEOLOGIA DO APÓSTOLO PEDRO 
Pedro era um homem modesto, simples, pescador e observador, sincero e por natureza impulsivo, sempre falando, sempre ativo tomava a frente com facilidade, violento, instável. Pedro dirigia-se aos cristãos dispersos pelas províncias da Ásia Menor, para confortar os fiéis que sofriam as perseguições em muitos lugares. Imagem meramente ilustrativa. Lucas 22: 31 - 33 Simão, Simão, eis que Satanás vos pediu para vos cirandar como trigo; mas eu roguei por ti, para que a tua fé não desfaleça; e tu, quando te converteres, fortalece teus irmãos. Respondeu-lhe Pedro: Senhor, estou pronto a ir contigo tanto para a prisão como para a morte. Para edificação dos novos convertidos não somente dos judeus, mas, também, entre os gentios. Para alertar aos cristãos sobre a falsas doutrinas que iam entrando nas igrejas. O Conceito de Pedro sobre a Pessoa de Cristo I Pedro 1: 3 Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua grande misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, pela ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, Jesus é apresentado por Pedro como o Salvador, cuja obra redentora foi consumada no Gólgota. Jesus é considerado a Pedra Viva e Preciosa para os crentes, e pedra de tropeço para os incrédulos, conforme descrito no capítulo 2: 4 - 10 da primeira epístola de Pedro. Jesus é o exemplo que devemos seguir. Jesus é fiel para com os seus; Ele voltará para recompensar a seus servos, I Pedro 5: 1 - 11.  Muitos dos seus ensinos ele aprendeu diretamente de Jesus Cristo:

 ENSINOS DE JESUS ENSINOS DE PEDRO
     Mateus 13: 17 Pois, em verdade vos digo I Pedro 1: 10 Desta salvação inquiriram que muitos profetas e justos desejaram e indagaram diligentemente os profetas ver o que vedes, e não o viram; e ouvir o que profetizaram da graça que para vós que ouvis, e não o ouviram. era destinada João 21: 15 Depois de terem comido, I Pedro 5: 2 Apascentai o rebanho de perguntou Jesus a Simão Pedro: Simão Deus, que está entre vós, não por força, Pedro: Simão, filho de João, amas-me mas espontaneamente segundo a mais do que estes? Respondeu-lhe: Sim, vontade de Deus; nem por torpe Senhor; tu sabes que te amo. Disse-lhe: ganância, mas de boa vontade; Apascenta os meus cordeirinhos. Lucas 22: 31 Simão, Simão, eis que I Pedro 5: 8 Sede sóbrios, vigiai. O vosso Satanás vos pediu para vos cirandar adversário, o Diabo, anda em derredor, como trigo; rugindo como leão, e procurando a quem possa tragar; 

TEOLOGIA DO APÓSTOLO PAULO
     Era da tribo de Benjamim, nativo da cidade de Tarso, tinha cidadania romana como direito de nascença, de família influente, tinha herança judaica, grega e romana. Sua natureza era profundamente religiosa. Era homem educado em toda cultura secular. No caminho de Damasco, numa intervenção divina, o Senhor se revela a ele. Assim passa a reconhecer que os cristãos a quem perseguia pertenciam ao Senhor Jesus Cristo. Houve uma transformação instantânea. Tema central de seus ensinamentos é a Graça. Vejamos: Efésios 2: 8 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; Romanos 3: 24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus, I Coríntios 15: 10 Mas pela graça de Deus sou o que sou; e a sua graça para comigo não foi vã, antes trabalhei muito mais do que todos eles; todavia não eu, mas a graça de Deus que está comigo. Efésios 3: 8 A mim, o mínimo de todos os santos, me foi dada esta graça de anunciar aos gentios as riquezas inescrutáveis de Cristo, Imagem meramente ilustrativa 17 Seminário Teológico Nacional Ensino à Distância Paulo apresenta a Graça como uma atitude de Deus para com o homem, Ef. 2:7; uma obra em seu favor, Tito 2: 11; um Dom concedido ao homem, Ef. 4: 7. Gálatas 5: 16 Digo, porém: Andai em Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne. Paulo ao referir-se em " andai em espírito " quer dizer que devemos usar nossas qualidades para inclinar-se à Deus. Para o cristão a vida espiritual é o domínio da carne. É o viver consciente no Espírito. Sua teologia enfatiza o homem em seu estado completo. Corpo, Alma e Espírito. I Tessalonicenses 5: 23 E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo. II Coríntios 2: 3 E escrevi isto mesmo, para que, chegando, eu não tenha tristeza da parte dos que deveriam alegrar-me; confiando em vós todos, que a minha alegria é a de todos vós. I Tessalonicenses 1: 6 E vós vos tornastes imitadores nossos e do Senhor, tendo recebido a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo. 
O Conceito de Paulo sobre o Pecado Romanos 5: 21 Para que, assim como o pecado veio a reinar na morte, assim também viesse a reinar a graça pela justiça para a vida eterna, por Jesus Cristo nosso Senhor. O pecado é uma realidade e Paulo o apresenta como uma herança de Adão. Romanos 5: 12 Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porquanto todos pecaram. Adão fora criado para viver eternamente e continuaria nesta condição se não houvesse pecado. Toda a criação sofre por causa do pecado, este é universal e afeta toda natureza e não somente o homem. Romanos 8: 19 - 22, Porque a criação aguarda com ardente expectativa a revelação dos filhos de Deus. Porquanto a criação ficou sujeita à vaidade, não por sua vontade, mas por causa daquele que a sujeitou, na esperança de que também a própria criação há de ser liberta do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus. Porque sabemos que toda a criação, conjuntamente, geme e está com dores de parto até agora;   O Conceito de Paulo sobre a Pessoa de Cristo Cristo foi o tema central da pregação de Paulo, a morte foi para que os nossos pecados fossem apagados e consequentemente as nossas almas resgatadas e alcançamos a reconciliação com Deus. Os ensinamento de Paulo abrange também a vinda do Senhor. Ele destaca essa vinda em duas fases, para arrebatar a Igreja onde não será visto pelo mundo incrédulo e Jesus vindo em glória para implantar o milênio aqui na terra. Esta vinda será visível a todo olho: Para arrebatar a Igreja. I Cor. 15: 50 - 52; I Tes. 4: 16 - 17 Para implantar o milênio, conforme citação do próprio Senhor Jesus Cristo em Mateus 24:27 à 31. O Conceito de Paulo sobre o Espírito Santo A Ação do Espírito Santo no ministério do apóstolo era real. Paulo nos orienta a termos uma vida totalmente voltada para a submissão ao Espírito Santo. A santificação, e o crescimento na graça, são frutos do viver no Espírito. O Espírito Santo é Deus operando no aperfeiçoamento do Corpo de Cristo, a Igreja. A Igreja aparece como corpo onde Cristo é a cabeça. 

TEOLOGIA NA EPÍSTOLA AOS HEBREUS
 A Superioridade de Cristo A fim de impedir seus leitores de retornarem ao judaísmo, o autor ressalta a superioridade de Cristo, especialmente em relação as várias características do judaísmo originadas do Antigo Testamento. O tema é a superioridade de Cristo, um tema reiterado por toda a obra, mediante exortações para que seus leitores não apostatassem da fé cristã. Cristo é superior aos profetas do Antigo Testamento, o herdeiro do universo, o criador, o reflexo exato da natureza divina, o sustentador da vida, o purificador dos pecados, o Ser exaltado e, por conseguinte, a última e mais excelente palavra de Deus ao homem (Hebreus 1:1-3). Cristo também é superior aos anjos, porque Cristo é o Filho divino e criador eterno, mas os anjos são apenas servos e seres criados (Apocalipse 7:3). Era mister que Ele se tivesse tornado um ser humano a fim de estar qualificado como aquele que, por Sua morte, pudesse elevar o homem. Cristo é superior a Arão e seus sucessores no ofício sumo sacerdotal. O autor da epístola aos Hebreus primeiramente destaca dois pontos de semelhança entre os sacerdotes arônicos e Jesus Cristo: 
1- À semelhança de Arão, Cristo foi divinamente nomeado ao sumo sacerdócio, e 2- ao compartilhar de nossa experiência humana, Cristo adquiriu por nós uma simpatia pelo menos igual àquela de Arão.
 Os itens frisados da superioridade de Cristo sobre Arão são:
1. Cristo se tornou sacerdote em virtude de um juramento divino, mas não assim com os aronitas,
2. Cristo é eterno, ao passo que os aronitas morriam e tinham de ser substituídos;
3. Cristo é impecável, ao passo que os aronitas não o eram;
4. As funções sacerdotais de Cristo envolvem as realidades celestiais, mas as dos aronitas dizem respeito somente a símbolos terrenos;
5. Cristo ofereceu-se a Si mesmo voluntariamente como um sacrifício que jamais precisará ser repetido, ao passo que as repetitivas ofertas de animais desmascaram a sua ineficácia, pois animais não podem tirar os nossos pecados;
6. O próprio Antigo Testamento, escrito durante o período do sacerdócio arônico, predizia que sobreviria uma nova aliança, que tornaria obsoleto a Antiga Aliança, segundo o qual funcionava o sacerdócio arônico. Exortações Finais A epístola aos Hebreus encoraja os seus leitores a uma contínua perseverança, citando, como exemplos, os heróis da fé do Antigo Testamento, e, finalmente, citando a pessoa de Jesus como o mais extraordinário exemplo de paciente perseverança sob os sofrimentos, após o que recebeu o seu galardão Em conclusão, o escritor sagrado exorta os seus leitores ao amor mútuo, à hospitalidade (especialmente necessária naqueles dias, para os pregadores itinerantes), à simpatia, ao uso saudável e moral do sexo, dentro do matrimônio, evitar a avareza, à imitação dos líderes eclesiásticos, evitar os ensinamentos distorcidos, à aceitação conformada diante da perseguição, às ações de graças, à generosidade e à oração. 


TEOLOGIA DE TIAGO
     Tiago, líder da Igreja de Jerusalém e irmão do Senhor Jesus Cristo e não o apóstolo. Embora não fosse crente em Jesus, durante o ministério público do Senhor. Tiago foi testemunha do Cristo ressurreto. I Coríntios 15: 5 - 7 que apareceu a Cefas, e depois aos doze; depois apareceu a mais de quinhentos irmãos duma vez, dos quais vive ainda a maior parte, mas alguns já dormiram; depois apareceu a Tiago, então a todos os apóstolos. A epístola de Tiago é o livro prático do Novo Testamento, como Provérbios do Antigo. De fato, suas declarações francas e concisas de verdades morais têm semelhança notável com Provérbios. Ela contém pouquíssimas instruções doutrinárias; o seu propósito principal é pôr em relevo o aspecto religioso da verdade. Tiago escreveu a certa classe de judeus cristãos na qual se manifestava uma tendência de separar a fé das obras. Pretendiam ter a fé, mas existia entre eles impaciência sob provação, contendas, acepção de pessoas, difamações e mundanismo. Tiago explica que uma fé que não produz santidade de vida é coisa morta. Salienta a necessidade de uma fé viva e eficaz para obter a perfeição cristã. Não há qualquer conflito entre a Teologia de Paulo e a de Tiago. Paulo fala do aspecto espiritual e Tiago do prático. As obras para Tiago expressam a fé.
Efésios 2: 8 - 9 Porque pela graça sois salvos, por meio da fé, e isto não vem de vós, é dom de Deus; não vem das obras, para que ninguém se glorie. Tiago 2: 14,17 Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? Assim também a fé, se não tiver obras, é morta em si mesma. A epístola de Tiago encontrou algumas dificuldades para adquirir lugar no cânom do Novo Testamento. Vejamos:
1 A brevidade da epístola, sua natureza prática e não doutrinária. 
2 Fato de Tiago não ser um dos Apóstolos.
3 A incerteza da identidade de Tiago. 

TEOLOGIA NA EPÍSTOLA DE JUDAS 
Judas se identifica como o irmão de Tiago. Dessa maneira, também era irmão de Jesus, mas, por modéstia, descreveu a si mesmo como um " servo de Jesus Cristo " Judas tinha tencionado escrever um tratado doutrinário, mas a infiltração da Igreja por parte de falsos mestres o compeliram a alterar a natureza de sua epístola para uma exortação em defesa da verdade do evangelho. Enfatiza a fé e o Dom de Deus. O Espírito Santo como fonte de vida e poder para o crente, e uma vida de santidade como dever de cada filho de Deus; e Cristo como juiz. Judas 6 aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, ele os tem reservado em prisões eternas na escuridão para o juízo do grande dia, " Anjos que caíram " Quem são estes personagens? Os anjos que pecaram com Lúcifer. Estes encontraram-se em prisões eternas. O lugar preparado para o Diabo e seus anjos. A carta foi escrita para exortar e animar os crentes a batalharem pela fé. Lembrando-lhes os castigos recebidos pelos ímpios no passado. Os abusos no campo da fé serão castigados como ocorreu com os anjos que caíram. A santificação do crente é um dever.

TEOLOGIA NO APOCALIPSE 
O Apocalipse é uma mensagem que alcança todos os tempos. Embora tenha uma mensagem para o presente, o seu alcance penetra até o estado eterno. Os sete candeeiros são as sete igrejas locais, mas com características futuras simbolizam as Igrejas de todos os tempos. As sete estrelas são os sete anjos ou mensageiros destas igrejas. No término de cada mensagem às Igrejas, há uma exortação da parte do Espírito Santo. Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz as Igrejas. 
A Pessoa de Cristo no Apocalipse Jesus depois de consumar seu ministério terreno, apresenta-se nesta revelação como O Rei do Universo, Juiz que executará a sua missão neste mundo e no reino espiritual maldade. No reino das trevas de satanás. A humanidade sem Cristo passará pelo vale escuro da tribulação. Os que lhe pertencem sairão redimidos e viverão na Pátria Celestial, com Cristo por toda a eternidade. Jesus Cristo em sua revelação entre as Igrejas e o envio de mensagens a estas Igrejas, identifica - SE como o Príncipe dos reis da terra diante do qual todo joelho se dobrará. O Primogênito dos mortos, a Fiel Testemunha e Aquele que nos ama. Ele revela a grande tribulação que há de envolver a terra antes do Seu reino milenar. Ele revela o estado eterno e a nova Jerusalém. Jesus é o Herdeiro do Trono conforme as Escrituras. A vitória mencionada é incontestável. A Bíblia em seus primeiros capítulos fala-nos da criação do homem, da sua queda e do pecado. Enquanto O Criador anunciava os castigos que deviam envolver Satanás e o homem, prometeu um Redentor Vitorioso que restauraria todas as coisas. À trajetória do Apocalipse revela-nos a redenção e a glória dos remidos.  

Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
Mat 16595

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<![CDATA[Igreja Ilibada]]>Mon, 13 May 2019 12:34:17 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/igreja-ilibadaIgreja Ilibada  

    Hoje a Igreja do Senhor Jesus está sofrendo grandes ataques do diabo; lembrando que quando menciono Igreja, estou fazendo referência ao Corpo de Cristo, e não o edifício onde as pessoas congregam.
    Sabendo que a única maneira de vencer esses ataques é através da Palavra de Deus.
II Timóteo 4:2
Pregue a Palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina.
A Igreja é o corpo místico de Jesus Cristo, e podemos compará-la com o corpo humano, que quando está com as suas defesas baixas começa a adquirir impurezas doenças e outros males. De maneira que quando a Igreja é atacada e começa a praticar  pecados, também adoece espiritualmente.
Efésios 5:32
Este é um mistério profundo; refiro-me, porém ao Cristo e a Igreja.
Por sua vez quando está ligada ao céu cumprindo o verdadeiro chamado de Deus, ninguém a toca. Podemos dar o exemplo de uma lâmpada, quando a mesma está apagada; de maneira que não deixa de ser lâmpada, mas não pode irradiar luz porque não está cumprindo o seu devido papel. Mas quando a mesma é alimentada pela energia, então começa a funcionar devidamente.
Em relação à igreja, quando a mesma não está ligada ao céu, não deixa de ser igreja; mas não está cumprindo o seu chamado como Corpo de Cristo. Então entra o pecado e por sua vez a mesma começa a se destruída.
A maior característica da Igreja de Cristo, é que Ela é totalmente diferente do mundo.
Malaquias 3:18
Então voltareis e vereis a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus, e o que não serve.

Que o Senhor vos abençoe rica e abundantemente.
Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
MMA - Ministério Missão América    

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<![CDATA[Paciência]]>Wed, 17 Apr 2019 10:40:02 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/pacienciaImagem
Defesa da Fé

Paciência

    Paciência - Um Fruto do Espírito Santos

Gálatas 5:22
Mas o fruto do Espírito Santo é amor, alegria, paz, PACIÊNCIA, amabilidade, bondade, fidelidade, mansidão e domínio próprio.
    A paciência é o quarto fruto do Espírito Santo, e ao mesmo tempo uma virtude que poucos homens possui. Porque através deste dom pode ser configurado o autocontrole emocional para suportar situações desagradáveis sem perder a calma; a tolerância e a perseverança.
Para se ter esse fruto espiritual é necessário que o servo de Deus esteja sempre em comunhão com as coisas sagradas que estão prescritas na Bíblia. Podemos dar o exemplo do salmista quando escreveu a seguinte citação.
Salmos 40:1
Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor.
Podemos sentir o quebrantamento no coração do salmista, nos convidando para ter essa mesma intimidade com o Senhor. Sabendo que a paciência não pode crescer em um coração que não foi regenerado por Jesus Cristo.
Outro exemplo podemos observar através do apóstolo Paulo, que mostrou os momentos difíceis como campo fértil para germinar, crescer e frutificar a verdadeira paciência.
Epístola de Paulo aos Romanos 5:03-04-05
03 - E, não somente isto, mas também nos gloriamos nas tribulações; sabendo que a tribulação produz a paciência,
04 - E a paciência a experiência, e a experiência a esperança.
05 - E a esperança não traz confusão, porquanto o amor de Deus está derramado em nossos corações pelo Espírito Santo que nos foi dado.

    Então, devemos buscar  os frutos do Espírito Santo, especialmente a paciência, para que possamos suportar todas as adversidades que possam surgir durante a nossa vida terrena.

Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil  
Mar. 16595
MMA - Ministério Missão América


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<![CDATA[Novo - Pastor Robson Colaço]]>Tue, 05 Mar 2019 11:35:20 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/novo-pastor-robson-colacoImagem
Novo

II Coríntios 5:17
Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo.

    Todas as coisas materiais no universo desgasta-se com o passar do tempo; porque isso é uma lei da natureza. Mas, existe algo que nunca terá fim; é a alma humana, sendo a mesma eterna.
    Daí o motivo pelo qual o homem deve ter todo cuidado para não levá-la a condenação ou separação de Deus, pois os que entrarem nesse padrão de desobediência, nunca sairá do lago de fogo e sofrimento que o Senhor preparou para os que são infiéis.
Apocalipse 20:12-14
12 - E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante de Deus, e abriram-se os livros; e abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 - E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 - E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.

Oração
    Senhor meu Deus, perdoa os meus pecados, e não permita que a minha alma entre em condenação eterna, separada para sempre da tua Santa presença. Que eu reconheça a minha condição de pecador e consiga ser perdoado.
    Agradeço por todas as coisas que tens feito ao meu favor; em nome de Jesus Cristo, desde agora e para sempre. Amém!

Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos de Pastores do Brasil
Mat. 16595
Livro - Uma Fonte no Deserto


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<![CDATA[Operar de Deus]]>Sat, 23 Feb 2019 11:23:05 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/operar-de-deusImagem
Operar de Deus

Filipenses 2:13
Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade.

O homem é soberbo ao ponto de esquecer do Senhor; e na maioria dos casos chega a pensar que nunca morrerá, quando de repente é pego de surpresa.
    Todavia, deveria reconhecer que recebeu muitos dons especialmente a sabedoria. 
  • Alguém viajar em seu carro, sem saber dirigir?
  • Ou executar uma cirurgia sem nunca ter ido a uma universidade de medicina?
  • Quem saber! Escrever um livro com as próprias mãos sendo analfabeto?
  • Pode alguém fazer a vontade de Deus sem ler a Bíblia?
  • Ou ir ao céu sem Jesus?
Somente ao Senhor pertence a Glória, o Poder e toda Majestade.

Oração

    Amado Deus, reconheço a tua soberania sobre tudo no universo, que seja as coisas visíveis ou invisíveis; tudo está subordinado ao teu poder e majestade. Então ensina-me a te glorificar na beleza da tua santidade, e assim possa ter uma íntima comunhão com todas as virtudes que vem de Ti. Agradeço, desde agora e para sempre em nome de Jesus. Amém!  

Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
Mat 16595
Ministério Missão América

Livro - Uma Fonte no Deserto


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<![CDATA[Pobre]]>Mon, 18 Feb 2019 10:33:05 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/pobreImagem
Pobre
Lucas 6:20
E Jesus, levantando ele os olhos para os seus discípulos, dizia: Bem-aventurados vós, os pobres, porque vosso é o reino de Deus.
Existem uma pensamento que diz
“Pobre é quem não tem um lugar para reclinar a sua cabeça, Mais pobre é que não conheceu o seu pai. Mais pobre ainda é quem não sabe que é a imagem e semelhança de Deus”.

         Parece um pensamento simples. Mas se analisarmos na íntegra, percebemos que são três estágios profundos:
01 – A pobreza material – Que é desconfortável
02 – A pobreza psicologia – Que atormenta mais que o desconforto
03 – A pobreza espiritual – Essa é a pior de todas. Isso porque engloba – a material, psicológica e espiritual, que é a falta de Deus.

Um ser humano pode ter muitos bens materiais, mas sempre terá carência de alguma coisa.
Oração
Senhor Deus, estou diante de tua majestade reconhecendo as minhas limitações como ser humano. Por essa razão solicito que supra todas as minhas necessidades, que seja material, espiritual e psicológica.
Derrama o teu amor no meu ser porque a maior pobreza que sinto é da tua presença, porque sou pecador e as atitudes erradas que tomo a cada dia, me separa de ti.  Solicito que perdoe os meus pecados e orienta-me para que eu não caia nas tentações.
Agradeço por tudo, em nome de Jesus, desde agora e para sempre, Amém!

Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
Mat 16595
Livro - Uma Fonte no Deserto


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<![CDATA[Espinhos]]>Fri, 15 Feb 2019 10:50:07 GMThttp://missaoamerica.com.br/cursobasicodetologia/espinhosImagem
Espinhos
Cântico 2:2
Como um lírio entre os espinhos , é a minha amada entre as jovens.

    Por mais profícua que seja a vida de um cristão; ele sempre estará passando por caminho espinhosos, tendo em vista que o pecado entrou no mundo, toda humanidade ficou sujeita às consequências dessa queda do primeiro homem: Adão.
Contudo, não há motivos para ficar assombrado ou desanimar da caminhada rumo ao Céu, tende em vista que; por maior que seja a dificuldade, Jesus Cristo estará ao nosso lado, para que assim possamos receber as vitórias. Mas, também existe uma particularidade, que é: Está na presença de Deus que acontece quando aceitamos a Jesus Cristo como único e suficiente salvador.

Oração

Pai Celestial. Reconheço a minha arrogância quando deixo de confiar em tua soberania, para depender dos meus limitados recursos; sei que na maioria das vezes esqueço que és Deus, e em uma atitude deliberada contra o teu amor; procuro uma saída em outras pessoas, tão mortais e insignificantes com a minha pessoa.
Te peço perdão porque interajo desta maneira; contudo, quero mudar de vida e te amar a cada instante, não somente agora; mas por toda eternidade. Em nome de Jesus. Amém!


Pastor Robson Colaço de Lucena
OTPB - Ordem dos Teólogos e Pastores do Brasil
Mar 16595

Livro - Uma Fonte no Deserto


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