Cicatrizes no Sexo

Cicatrizes no Sexo
 
         Diariamente nos deparamos com religiosos que se julgam expert em sexualidade, dando o seu parecer como regra a ser seguida para desfrutar de uma vida salutar e grau elevado na santidade. Mas, a realidade dos que seguem os padrões impostos não condizem com o que Deus ensinou.
         A prova patente da minha afirmação está explícita nas Varas das Famílias, que todos os dias recebem novos processos de divórcio, ocasionando aniquilação de muitos casamentos. 
         Não precisa um estudo acurado sobre o assunto; no entanto, o algoz dessa anomalia, é a negligência à sexualidade por uma das partes envolvidas. Os tais se apoiam em escusas como: cansaço, falta de tempo, doenças, sobrecarga de trabalho, incompatibilidade de gênios e outras desculpas incongruentes; quando na realidade o casal precisa de dedicação nas suas relações sexuais, que na maioria dos casos usam o pejorativo “Vou dar uma ligeirinha para dormir!”. E essa ligeirinha (transa rápida) é a vilã responsável por muito sofrimento, dor e separação dos que se amam, mas por um momento perderam a essência do desejo e estão precisando urgentemente resgatar os sentimentos primários que se fundamentam no amor.
         Embora a sexualidade esteja ligada ao contato físico de um homem e uma mulher, cada casal apresenta padrões que definem o comportamento peculiar entre eles, como as digitais que diversifica um ser humano dos outros. É algo complexo, de maneira que um casal ao contrair um novo relacionamento com outra pessoa, muda toda a configuração na sexualidade; aparecendo novos hábitos e maneira individual de transar.
As escolhas em diversificar o ato sexual é um fator de determina comportamento como: trisal, relacionamento aberto, infidelidade e outros atos, serem prazer para uns, e sofrimento na vida de outros. O assunto é complexo, sendo impossível interpretar a mente humana; uma verdadeira incógnita; mas, que cada pessoa merece o respeito dos demais nas suas opções pessoais, de maneira que cada um é responsável pelos seus atos; e havendo algo que venha gerar aberração e pecado, é de competência individual entre aquele que pratica e Deus, ninguém tem nada com a escolha e prática do que acredita ser natural. Romanos 14:12 - Deste modo cada um de nós prestará contas de si mesmo a Deus. Motivo de louvor, não de tropeço.
Não estou fazendo uma apologia, nem incentivando a você em realizar fetiches ou fantasias complexas. Mas, instigando a buscar uma sexualidade sadia e politicamente correta. Todavia, se alguém não quer abandonar comportamentos relacionados aos “Fetiches” (troca de casais, ménage à Trois, Dodgging, cuckold), deve buscar ajuda profissional com os psicólogos, psiquiatras, terapeutas matrimoniais; para não errarem nas suas escolhas e terem grandes problemas emocionais no futuro. Sem falar o que a Palavra de Deus menciona; contudo, nem todas as pessoas estão interessadas em um plano de salvação futuro; estou mencionado apenas as questões biológicas, emocionais e sentimentais no âmbito humano.
         Muitos casais, por alguma limitação relacionada a questões sentimentais (psicológicas), ou físicas (enfermidades), negligenciam as suas relações sexuais, tendo em vista que aprenderam através de uma cultura da idade média, que o coito tem de haver penetração; quando na realidade carícias, beijos, abraços e outras ações podem promover orgasmos que são verdadeiras viagens de prazer. Não resta dúvida que uma boa penetração é algo imensurável; mas, não havendo condições em determinado momento da vida, porque não buscar novas maneiras de gozar ao lado da pessoa que se ama.
         Sexo sadio é o que satisfaz ao casal, e ambos têm a liberdade de desfrutar o prazer; eximindo a culpa, sofrimento e sentimentos limitados. Não vamos ficar limitado a um pênis dentro de uma vagina, mas o poder que um beijo, uma mão boba que desce até a genitália e promove um universo desejo, gemidos e masturbar o cônjuge que abrasado(a), agoniza com os hormônios sexuais, que manifestas pensamentos e imagens eróticas pedindo socorro, em pequenos espaços de segundos, que pejorativamente classificamos como “gozar”.
Caso seja negligenciado o velho e sublime momento de transa, desencadeia uma sequência de sofrimentos, insatisfação e sentimento de culpa como um rio caudaloso que desemboca em um oceano de infidelidade; quando isso acontece, pode ser tarde demais para juntar os pedaços de um cristal quebrado.
O sexo não deve se vituperado, nem tão pouco influenciado por uma tradição religiosa ou de costume, e sim desfrutado intensamente com cada casal na sua individualidade; pois é um comportamento peculiar que tem o direito a liberdade, respeito e saúde.
Por fim, uma boa transa para você; e nunca seja influenciado por alguém fora do seu relacionamento conjugal.
 
Pastor Robson Colaço de Lucena
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