A Fantasia Nossa de Cada Dia
Na contemporaneidade estamos diante da maior abertura sexual de todos os tempos, nem Sodoma e Gomorra que foram destruídas por causa das orgias, tem a capacidade de se comparar com o contexto atual. As pessoas estão brincando com fogo, sem temor de serem penalizadas com queimadura; ou melhor expondo: As pessoas estão brincando com sexo, sem temer as consequenciais desastrosas que possam surgir. Sexo é uma faísca que pode ser controlada; mas se iniciar as chamas torna-se impossível apaga-las. (Lucena, 2023) Os casais modernos estão passando por um grande desgaste, por estarem assoberbados com as tarefas cotidianas, especialmente as mulheres que a cada dia conquistar espaços no mercado trabalho, tendo que desenvolver as suas atividades como esposas, donas de casa, mães e profissionais; evento que fadiga fisicamente promovendo efeitos colaterais no âmbito sexual. Com toda essa miscelânea de tarefas que sufocam o relacionamento, a vida íntima está se enveredando na rotina, sem falar que o casal monogâmico tem a sexualidade dentro de um conceito que chamam “baunilha/vanilha[1] “ que é dentro da normalidade, procurando não usar as fantasias. O conceito do sexo perfeito dentro da monogamia na teoria é uma coisa; mas a prática e totalmente diferente do que é falado pelas pessoas; uma vez que os dois sexos tem as suas fantasias pessoas e profundas que jamais confessarão, a mesmo que os cônjuges tem grande intimidade e confiança sendo cumplices um do outro. Por mais que uma pessoa procure viver uma espiritualidade pura, é impossível separar a fantasia do sexo, pois é algo natural, sem falar que todos os dias as pessoas serão bombardeadas de milhares de informações eróticas aos quais acumulam no subconsciente montando uma barreira de defesa para que o indivíduo não fique cansando da rotina sexual com a mesma pessoa; a psicologia não trata como desvio de conduta, embora a religião apresente uma série de conceitos e tabus, que na maioria dos casos não tem fundamento na Bíblia Sagrada. Embora ambos os sexos tenha as suas peculiaridades em fantasiar algo dentro do ato sexual; as mulheres são propicias a ceder, caso acontece alguma oportunidade e ela esteja com interesse em alguém do sexo opositora; e dentro desse universo elas aproveitam para exceder as múltiplas fantasias femininas, não existindo nada de anormal, porque essas é a natureza delas. É importante que exista um alto controle dentro desse hemisfério de sonhos, fantasias e imaginação, para que não aconteça um erro de percurso e destruição do casamento. Contudo, o homem também tem a sua natureza sexual, não ficando isento as fantasias e porque não dizer perversões, já que todo convite para um relacionamento aberto, que seja troca de casais, ménage à trois, cuckold e outra modalidades, vem da parte do homem, dificilmente uma mulher fará essa proposta, mesmo que esteja com muita vontade. Quando a elas, ceder para o relacionamento aberto, poderá acontecer em um pequeno ou longo período, mesmo que seja por curiosidade, as pessoas tendem a querer desfrutar de uma relação sexual com pessoas diferentes; embora nunca aconteça com uma boa parte dos casais. Toda essa agressividade erótica acontece porque “Ninguém sente tesão por uma única pessoa, durante toda sua vida”, em determinado momento qualquer um dos cônjuges poderão passar pelo “círculo de fogo[2]” Teologicamente a mulher é descrita como o vaso mais fraco[3], mostrando o quanto as meninas são sensíveis, precisando de cuidados especiais quando se trata de sexualidade. Entretanto, não vamos confundir fragilidade com vulgaridade; e ao mesmo tempo o homem não é blindado nos assuntos concernentes ao sexo; vimos na citação do parágrafo anterior que o sexo masculino tende a perversão, e agora expomos o sexo feminino é delicado. Um grande exemplo podemos encontrar na anatomia que apresenta o coração da mulher, quatro vezes mais macio que o homem; com essa citação podemos buscar subterfúgio na psicologia a qual apresenta pesquisa acadêmicas provando que se um homem tiver relação sexual com uma mulher fora do seu relacionamento, para ele, foi apenas uma transa. No caso das mulheres, a maioria tem a probabilidade de transar fora do casamento, e se apaixonar; basta o amante pegá-la de maneira sensual e profunda que acontece o iminente perigo de se apaixonar. Nas minhas pesquisas acadêmicas no ambiente comportamental da sexualidade humana, ao longo de 20 anos, percebi que as mulheres têm a capacidade de se apaixonar e interagir com dois homens consecutivamente, conseguindo equilibrar a área emocional promovendo amor dentro da expectativa de diversidade de ambos os meninos; muitas conseguem fazer às escondidas para não serem abandonadas por seus maridos, outra não cedem tendo em vista a cobrança social austera, e censura que serão expostas. Quanto ao sexo masculino, o assunto é mais complexo, não sabendo liderar com a situação, chegando a ficar romântico com uma e agressivo com a outra, abanando a esposa para viver com a amante. Estamos continuamente expostos a estímulos sexuais, é uma energia chamada “libido[4]”, e os homens, em particular, têm dificuldade em processar esses estímulos de maneira correta, e para vencermos os desafios que possam surgir na longa caminhada do relacionamento, devemos nos moldar aos bons costumes acima de tudo na Palavra de Deus. Pr. Robson Colaço de Lucena Sexólogo/Terapeuta Projeto: Terapia no Amor www.terapianoamor.com.br Bibliografia Lucena, P. R. (23 de 11 de 2023). Diário de Um Terapeuta. Terapia no Amor, p. 03. [1] Predominantemente, o termo é utilizado para denominar as condutas sexuais que caem dentro da faixa de normalidade para uma determinada cultura ou subcultura, e se refere geralmente aos comportamentos sexuais que não incluem elementos de BDSM, parafilias, kinks ou fetichismos. [2] Aparecerá alguém que desperte interesse sexual. [3] 1 Pedro 3:3 - Igualmente vós, maridos, coabitai com elas com entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais fraco; como sendo vós os seus co-herdeiros da graça da vida; para que não sejam impedidas as vossas orações. [4] Libido é uma palavra que vem do latim e significa desejo ou anseio. Santo Agostinho foi o primeiro a distinguir os diferentes tipos de desejos (de conhecimento, sensual e de dominar). Atualmente, porém, é usada quase como sinônimo para desejo sexual.
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November 2023
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