Monotonia Feminina

Monotonia Feminina 
 
         O vilão de um relacionamento conjugal começa a trabalhar na sua saga de tortura, quando o homem desconhece que os desejos e fantasias eróticas são as mesmas que ele tem; quer impor o tesão masculino na mente das meninas.
         Normalmente, os homens não buscam conhecer o corpo feminino e as zonas erógenas que são verdadeiro combustíveis para o desfrute de um grande prazer; e ao mesmo tempo mencionando que elas são totalmente diferentes, precisando de carinho acompanhado de investidas sensuais fenômeno que as torna mulheres e verdadeiras máquinas do amor quando são compreendidas e executadas da maneira correta.      Não é novidade mencionar que relacionamento a longo prazo ocasiona desgastes, como tudo que existe no universo físico; de maneira que precisa a cada dia renovar-se. 
         Algumas pessoas erram quando investem em grandes proporções, acreditando que tal situação firmará relacionamento; no entanto, pequenos gestos rotineiros são capazes de promover relações sexuais de tirar o folego; muitas vezes frases romanticas e ações eróticas tem a capacidade de levar a mulher ao extremo em orgasmos que as translada do mundo real para uma epopeia de amor.
         Em contrapartida um relacionamento unilateral, onde somente o homem ou a mulher busca a satisfação individual, a tendência é desenvolver a “monotonia”, que torna ponto crucial para o desinteresse no sexo, então a amargura passa a ser a companhia cônjuge no negligenciado, e com passar do tempo existe a probabilidade da busca em um novo relacionamento sexual. Por mais que as pessoas ocultam por vergonha e medo que o assunto venha a ser descoberto.
Somos seres libidinosos e precisamos extravasar essa energia vital que compõem o nosso organismo. Ora se Deus nos dotou de libido, devemos desfrutar; mas de maneira correta.
         Quanto aos sentimentos femininos, são diferentes dos homens, e nem sempre penetração é sinônimo de uma boa relação sexual. Elas precisam de beijos, abraços, manipulação no clitóris (vulgarmente o botãozinho do prazer); palavras sussurradas nos ouvidos, carícias nos seios, nádegas, coxas e etc. No entanto, muitos homens dispensam essa sessão de prazer; e voltam a atenção para a penetração e o movimento frenético que ocorre durante o coito.
Como pastor evangélico, não estou instigando ninguém a praticar perversões sexuais; e sim, buscar novas perspectivas de vida no âmbito sexual, para que possam alicerçar as famílias e combater veementemente as infidelidades, casais se separando com incompatibilidade gênios (que na verdade se ama, mas não estão conseguindo administrar pequenas questões). 
A mesmice eterna é um divisor de águas no relacionamento, que transforma um casal apaixonado em dois estranhos buscando a felicidade em jardins estranhos.  
O maior questionamento das pessoas quando falamos em novas investidas sexuais; é a seguinte indagação: “O que devo fazer para ter relações sexuais diferente e sem pecar?”
Primeiramente, tenho a obrigação de mencionar os distúrbios comportamentais que a idade média gerou na humanidade, evento que irradia influência religiosa negativa até atualidade, onde as mulheres como principal vítima dos valores sociais depravados que foram ensinados por uma igreja decadente da época; e vergonhosamente intervém na mente da maioria dos casais. Ensina que tudo é pecado, que o homem deve fazer o tradicional sexo “Papai e Mamãe”. 
Os casais devem buscar toda forma prazerosa que não seja embasada no pecado, como nos casos de prostituição. Em quatro paredes o casal deve desfrutar dos prazeres que é proposto pela natureza humana; não existe restrição para o uso de brinquedos do sex shop, a menos que o homem queira introduzir um dildo (Popular maranhão – pênis de silicone) em si mesmo, pois configura sodomia que é abominação aos olhos de Deus, os demais que são peculiares para cada um dentro da sexualidade natural podem ser adicionados ao momento. No caso dos que têm um poder aquisitivo diferenciado, porque não viajar, conhecer hotel fazenda, pousada, chalé, acampamento, jantar a luz de vela, um romance no cinema e no final uma passada em um hotel para aproveitar o momento de prazer.
Eclesiastes 9:9
Goza a vida com a mulher que ama, todos os dias da tua vida vã, os quais Deus te Deus debaixo do sol, todos os dias da tua vaidade; porque esta é a tua porção nesta vida, e no teu trabalho, que fizeste debaixo do sol.
         É difícil apimentar um relacionamento que está desgastado pelo tempo; isso não quer dizer que o amor acabou; mas que os seres humanos tendem a cansar com a rotina diária. O assunto é muito complexo; e posso dar um exemplo não convencional, mas que se enquadra na realidade.  “Se uma mulher tiver a oportunidade de ficar deitada ao lado de um homem diferente, mas que consegue vibrar os seus sentimentos eróticos, certamente todo instinto sexual é ativado em poucos segundos. 
         No exemplo acima não prefigura que as meninas sejam vadias e sem pudor; mas, são humanas com inclinações carnais, que ao ficar expostas a situações de riscos, poderão ficar erotizadas com os devidos sentimentos que foram programadas para desfrutarem.
         Então, para vencer as armadilhas do desgaste emocional na sexualidade, é preciso buscar novas maneiras de transar com o parceiro dentro do casamento. Contudo, é imprescindível a participação ativa dos homens quebrando todo tabu machista que são ensinados desde cedo, sendo em muitos casos são doutrinados pelas próprias mães.
         Posso dizer que é um processo evolutivo lento, e as mulheres têm conquistado sentimento por sentimento a cada dia; então não devem parar de avançar no relacionamento, aproveitando toda oportunidade para implantar uma diversidade de investidas sexuais, para que não vemos tantos casais passando por um processo de separação, pelo simples fato que não dialogam e compartilham de sentimentos pequenos que somado ao final poderiam fazer toda a diferença na conjugalidade. Se a ordem Bíblia é gozar (Eclesiastes 9:9), então vamos embarcar nessa viagem de tesão e prazer, desfrutando dessa grande dádiva de Deus para os mortais.
 
Pastor Robson Colaço de Lucena