Estereótipos Sexual do Homem no Século XXI A sociedade pós-modernista está passando por transformações radicais no âmbito do relacionamento conjugal, de maneira que os homens estão apresentando novas tendências na sexualidade, aceitando outras opções de relacionar-se com as suas companheiras, e as partilhando com outros que estão fora do relacionamento. Não quer dizer que todos estejam incluídos nesse contexto; mas, a cada dia aumenta o número dos maridos atraídos por determinados comportamentos sexuais que envolve a suas esposas na partilha de homens que fazem parte do seu ciclo social e em muitos casos os estranhos, de acordo com a fantasia sexual delas. Basicamente apresentarei quatro estereótipos de homens. ● 01 – Os que são traídos e fingem não saber; ● 02 – Os que não tem conhecimento da infidelidade; ● 03 – Os que instigam para que as suas esposas transam com outros homens; ● 04 – Os que descobrem traição e tomados de ciúmes desfazem o relacionamento, e chegam a assassinar. 01 – Os que são traídos e fingem não saber - Existem coisas que são surreais, em que a mente humana não é capaz de interpretar, simplesmente segue em frente, porque para as coisas que não podemos compreender, o mais racional é deixar quieto. Faço menção dessa citação porque existe um número considerável de homens que são casados tendo uma vida emocional equilibrada; em contrapartida, como nem tudo é perfeito, eles são vitimados por companheiras que dão um pulinho fora do casamento para buscar emoção sexual nos braços de outros homens. Isso não quer dizer que não ame os seus maridos; existindo também a possibilidade de manter o casamento por uma questão de estabilidade financeira e harmonia familiar. No caso deles, aceitam a situação por medo de perder permanentemente as suas companheiras, bem como em casos de assustadora impotência sexual; mas, de certa forma uma atitude bizarra; que merece um estudo acurado para saber qual o motivo que as leva a trair; e no caso deles, aceitar através do silêncio. São vítimas das investidas sexuais das suas mulheres, todavia, o que não se compreensível é ocultar um fato em que toda a sociedade é conhecedora Música: A Esperança é a última que morre Ê meu amigo! Chifre é como assombração Geralmente aparece Pra quem tem medo Ê meu amigo! Ê meu amigo! Chifre é como assombração Geralmente aparece Pra quem tem medo Seja ignorante, mas não seja burro Seja intolerante, mas não seja otário Porque é melhor comer doce de leite com os amigos Que merda sozinho Se a sua mulher tem um milhão de amigos Parece ser castigo, mas fica um consolo Porque mulher feia e jumento perdido Só que procura é o dono Ê meu amigo! Ê meu amigo! Chifre é como assombração Geralmente aparece Pra quem tem medo Ê meu amigo! Ê meu amigo! Chifre é como assombração Geralmente aparece Pra quem tem medo É triste a dor do parto, mas eu vou partindo É inútil pelejar contra a mão do destino Pois a maior parte das mulheres Hoje em dia É a grande maioria Meu amigo! Se algum desafeto roubar sua mulher Sua maior vingança É deixá-lo ficar com aquela folegarem Seja ignorante, mas não seja burro Seja intolerante, mas não seja otário Porque é melhor comer doce de leite com os amigos Que merda sozinho Se a sua mulher tem um milhão de amigos Parece ser castigo, mas fica um consolo Porque mulher feia e jumento perdido Só que procura é o dono Ê meu amigo! Ê meu amigo! Chifre é como assombração Geralmente aparece Pra quem tem medo.[1] Por mais que as pessoas querem modernizar o casamento usando a ideológicas da nova era, a Palavra de Deus é explícita quando mostra o homem e mulher como ápice de toda criação, de modo que ambos são considerados o maior projeto do Senhor em todo universo. Mas, o diabo está colocando uma mensagem sorrateira na mente das pessoas, chegando ao ponto de normalizar a infidelidade, a tratando como algo que deve ser aceito com naturalidade. Não quer dizer que no caso de um dos cônjuges cair na fraqueza da carne e transar com outro fora do casamento, não será perdoado. E sim, havendo arrependimento e mudança de atitude em relação a infidelidade; então, o perdão deve acontecer. Todavia, ficará a cicatriz na alma do que foi vitimado por essa atitude fria e cruel. Deus entregou autoridade ao homem para presidir no seu lar como cabeça da família, caso o homem não honre esse compromisso, acarretará sérias consequências, conforme o Livro de Efésios 2:22-23[2] fazendo uma séria admoestação para que os homens não caiam nas armadilhas do diabo e seja penalizado por seus atos libidinosos ilegais. Talvez você se sinta um pouco constrangido com a nossa citação Bíblia em meio a textos que apresentam pejorativos como chifre e outros termos; mas, é impossível narrar o comportamento humano sem a presença da Palavra de Deus, pois Nele tudo tem início, meio e fim. 02 – Os que não tem conhecimento da infidelidade. Durante toda história da humanidade, as mulheres foram subjugadas, expostas a humilhações sendo usada pelos machistas como objeto de uso sexual para saciar as suas necessidades bestiais na sexualidade, tendo em vista que na maioria dos casamentos não havia amor; mas um jogo de interesse financeiro entre famílias. No meio dessa demanda, havia uma grande abertura para infidelidade conjugal por meio das meninas, assunto que ninguém gosta de falar, porque conceitua-se que os mais velhos são muito sérios e dificilmente erra; de certa forma existe uma omissão que as vovozinhas pularam a cerca em busca de uma relação sexual que as satisfizesse. Todavia, como os tempos mudaram, aconteceu uma supervalorização para as mulheres, evento que teve início nos anos 70, acelerando o processo de maneira desordenada. Nos milênios passados as mulheres eram subestimadas, e cinquenta anos aconteceu um processo na qual elas conquistaram o mercado de trabalho, a liberdade de escolha com quem deveria se casar, ao mesmo tempo o direito de separar-se conjugalmente e contrair novos relacionamentos sem a menor discriminação; e tudo acontecendo rápido demais, chegou ao ponto de alterar o comportamento sexual das meninas. Vindo o grande jargão: “Afinal, o que querem as mulheres?” Engano que nem Freud consegue explicar, embora tenha chegado perto de uma resposta racional. Em paralelo a ascendência das mulheres no mundo moderno, apareceu as facilidades da tecnologia, nos equipamentos de informações, redes sociais, facilidade de locomoção, liberdade de transitar e chegar a qualquer hora; e como as facilidades criam oportunidades, percebeu-se que um grupo de mulheres passaram a aproveitar para dar vazão às suas fantasias sexuais, na maioria dos eventos extraconjugais. Isso não quer dizer que os homens são certinhos; mas, um comentário secundário mostrando os que são traídos e não percebem. A tecnologia da web, celular, tablet e outros equipamentos eletrônicos usados na comunicação, deveriam exercer a função de diminuir a distância entre os cônjuges e criar uma esfera de intimidade; contudo, tem se tornado um grande aliado nas infidelidades. Com essa citação não quero dizer que os equipamentos citados acima, sejam um algoz que penaliza os relacionamentos legais; e sim, a maneira errônea que as pessoas utilizam para criar oportunidades de buscar emoções fora do casamento. Nenhum homem ou mulher é culpado por ser traído, a menos que abandonem o seu cônjuge ou negligencie o ato sexual sem haver nenhum motivo. Mesmo que alguém passe por essa experiência contundente que deixa cicatriz na alma, deve procurar uma saída racional para resolver a crise o mais rápido possível; de modo que havendo possibilidade de reconciliação com a firmeza que não acontecerá outra vez o deslize, então tudo estará bem e as coisas voltaram aos trilhos em pouco tempo. Por outro lado, não havendo estrutura psicologia ou inteligência emocional para superar o momento de crise, se deve procurar uma saída racional, sem traumas para ambas as partes, embora seja contundente a dor da separação, em determinados caso é melhor que aconteça, para que não seja desencadeado uma sequência de violência doméstica, porque nesse casso todos perdem, especialmente os filhos, pois não tem culpa do erro cometido pelos seus pais. O sexo sempre será algo difícil de administrar na vida humana, pois nele é expressado a maior beleza da criação humana; mas, a forma que nos comportamos diante da beleza sexual é que nos define. Não resta dúvidas que todo relacionamento tem os seus desgastes, e transar com a mesma pessoa durante toda vida é algo que se torna uma rotina. Motivo pelo qual os seres humanos sempre olharão para o/a vizinho/vizinha com um certo desejo erótico; contudo, ao manter uma relação sexual com uma pessoa fora do relacionamento, percebe-se que no final, é tudo a mesma coisa, havendo uma pequena diferença no cheiro, tamanho e cor. Mas, o orgasmo não é diferente do que temos com o parceiro legalmente casado. Todas as ilusões e fantasias humanas acontecem dentro da mente, porém quando despertamos dessa utopia, a realidade sempre será a mesma; de forma que por mais que uma paixão infame seja avassaladora, quando alguém é descoberto na sua farsa de traição, automaticamente vem o arrependimento, medo de perder o cônjuge e repúdio pelo ato de infidelidade cometido. Felizmente um grande número de pessoas não passaram pelo trauma de ter sido enganado; contudo, não podemos negar que outro grupo de homens estão sendo vítimas de suas companheiras, e não imaginam que elas são capazes de cometer esse ato hediondo. De modo que ninguém está livre de passar por essas experiências. Contudo, estou enfatizando as mulheres nesse estudo, porque o mesmo está voltado ao tema: “Estereótipos de Homens Traídos no Século XXI.” Sabendo que a mesma coisa acontece com as mulheres que são traídas pelos seus esposos. A traição é o pior dos tabus da nossa sociedade, é como se a pessoa que atraiçoou fosse o pior dos pecadores, e a situação se agrava ainda mais quando em relação ao traído, notadamente se for do sexo masculino, pois passa a ser vista como uma pessoa fraca, especial ente se for do sexo masculino o qual recebe o título de corno; sendo uma mancha na reputação do casal pelo resto da vida. Se por acaso for feita uma reconciliação os próprios familiares se rotulam como uma pessoa sem caráter. Agora vem o seguinte questionamento: “Será que algum momento das nossas vidas, fomos traídos por nosso cônjuge?” Ninguém pode garantir esse tipo de situação, a única coisa que podemos fazer é agradecer por não ter esse conhecimento, seguir em frente sendo fiel ao nosso cônjuge, porque somente dessa maneira é que podemos manter o equilíbrio psicológico em nossas vidas. Segundo a pesquisa Mosaico 2.0, realizada em 2017 pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP e parte do ProSex (Projeto Sexualidade), 40,5% da população admite ter traído seu parceiro; dentre essas pessoas, 50,5% eram homens, e 30,2% eram mulheres. (fronteiras, 2021) Baseado na pesquisa do ProSex (Projeto Sexualidade), os homens traem mais que as mulheres, contudo é mais fácil para sociedade aceitar essa atitude por parte dos homens; não que tal comportamento seja certo, mas por termos uma cultura machista onde os senhores homens se sentem donos da verdade. Não se sabe qual a motivação para uma traição, especialmente por parte das mulheres, o fato é que muitas vezes elas são muito amadas pelos seus maridos, não lhes falta nada, os seus companheiros são verdadeiros deuses gregos na beleza, todavia, elas são tomadas por um sentimento estranho que chegam a sentir-se atraídas pelos seus amigos que na maioria dos casos também são casados, não são tão belos, na empresa são subordinados ao seu companheiro; e em um ato deliberado que acontece em determinada circunstâncias, elas simplesmente se abrem e permitem que um estranho deposite a essência do amor dentro de suas entranhas, e desfrutam de um orgasmos de tirar o fôlego, e posteriormente são tomadas de arrependimento e culpa. Em outra esfera encontramos os esposos que foram subtraídos em seus relacionamentos, e em determinados casos passam toda a vida e nunca tem conhecimento das aventuras sexuais das suas companheiras, que arriscam tudo por um momento de prazer carnal. Também não podemos deixar de mencionar sobre as mulheres que em um momento de fraqueza provaram o sexo com outro homem, sendo uma vez, e não repetiu a experiência porque realmente ama o seu companheiro; sabendo que sexo não é sinônimo de amor; entretanto o amor produz o sexo. Existem diversos casos em que os seres humanos buscam uma aventura sexual por necessidade biológica; muitos estão fora de casa por longa data, outros passam por momento de enfermidade do seu cônjuge evento que gera uma grande expectação entre ambos, particularmente no que está com saúde, porque o corpo continua gerando hormônios da sexualidade, evento que produz uma sensação terrível. Não quer dizer que transar fora do relacionamento nesses casos seja algo aprovado ou correto; mas cada um tem a sua maneira de se comportar diante dos desafios da vida. O certo é a abstinência, ou como válvula de escape a tradicional masturbação. 03 – Os que instigam para que as suas esposas transem com outros Os distúrbios comportamentais sempre existiram na face da terra; contudo, nos tempos passados havia moral e respeito por parte dos próprios homens para não serem chamados de corno, em contrapartida, atualmente nos deparamos como muitos fazendo questão de serem tratados como chifrudos, usando chapéus com pontas, participando de grupos e associações de cornos, etc. Vindo o questionamento de qual valor poderá ser agregado a esse tipo de comportamento? Contudo, cada pessoa deve ser respeitada dentro da sua individualidade e opções sexuais, embora as suas fantasias, fetiches e parafilias, promovam sérios distúrbios no futuro; compete aos que têm conhecimento aprofundado de sexologia a luz da Bíblia, advertir, para que um dia não venham dizer que ninguém avisou. Os terapeutas na sexologia, voltados para a base cristã, não são melhores que as pessoas praticantes do relacionamento livre; pelo contrário, são sujeitos às mesmas paixões, e muitos um dia também participaram desses eventos. Porque não dizer que, geralmente, são tentados a se envolver nesse universo. Contudo, a Palavra de Deus os enquadra a uma vida sem mácula. Então fica explicito que todos os seres humanos são encantados com a beleza da sexualidade e atração o sexo oposto, pois existem homens e mulheres que tiram o folego de qualquer um, porque apresentam um corpo perfeito a ponto de gerar pensamentos eróticos. Faço questão de destacar essa citação, mostrando que nenhum ser humano é perfeito; mas, temos a opção de escolher o certo ou errado, tendo em vista que por mais que um prazer seja incontrolável, Deus sempre dará uma saída para os que não querem pecar. Muitos homens, no contexto atual, têm o fetiche de verem as suas esposas transando com outra pessoa fora do relacionamento, comportamento que a psicologia classifica como cuckold. Essa informação não inclui todos os homens; mas, um grande número é atraído por esse desejo proibido. Vejamos uma informação do portal Sexlog. Segundo um levantamento feito pelo portal Sexlog, 90% dos homens sentem desejo em ver suas mulheres com outros na cama. O fetiche, também conhecido como cuckold, é aceito por 9 a cada 10 homens, que relataram sentir ou já ter sentido interesse em ver suas parceiras se relacionando sexualmente com outro homem. (Viver, 2022) A informação que apresentamos está voltada às pessoas que interagem direta ou indiretamente no site https://www.sexlog.com , sendo pesquisada pela EM https://www.em.com.br . Em outras fontes de pesquisas o número poderá ser menor, tendo em vista que existe um grande tabu em função da ideologia machista que vivemos. No ano de 2022 o portal Sexlog fez um novo levantamento por território e mostrou que o Distrito Federal (DF) foi o estado em que mais pessoas responderam que tinham conhecimento sobre o fetiche cuckold, com 80% de respostas afirmativas. No entanto, o Pará foi campeão registrando o maior índice de participação — 53%. Por mais que as pessoas neguem, estamos passando por esse advento que não existe uma resposta racional para os acontecimentos no âmbito sexual da humanidade. Em contrapartida, não quero afirmar que esses fetiches são peculiares do pós-modernismo; basta ler os relatos históricos, que perceberemos essas manifestações ao longo dos séculos. Entretanto, o presente está sendo marcado com a multiplicação e difusão de novas práticas sexuais em todas as esferas da sociedade global. Quanto maior o poder aquisitivo, mais facilidade e atuação no relacionamento aberto; de modo que aquele homem tradicional que ao ver a sua companheira olhando para outro homem, automaticamente era consumido de ciúmes, vindo muitas vezes a violência. O homem de honra foi substituído pelo homem cuckold, sentindo um prazer imensurável ao ver a sua companheira penetrada e ébria de desejo lacivinoso nos braços do seu amigo. Os fetiches mais comuns para o homem cuckold, são: ● Ver a sua esposa transando com outro homem; ● Participar de uma transa com a sua esposa e outro homem, em dupla penetração nela; ● Permitir que a sua esposa transe com outro homem e filme o ato para ele acompanhar a live; ● Autorizar a sua esposa a transar com outro e depois a mesma lhe conta passo à passo todos os acontecimentos; ● Ficar escondido em um local privilegiado no momento que a sua esposa transa com outro; ● Participar da troca de casais, ficando todos no mesmo ambiente; ● Ver a sua esposa transar com outro homem, ficando no mesmo local se masturbando; ● Esses são os fetiches mais comuns para o cuckold. Efeito Colateral Para o Cuckold Tudo na vida tem efeitos positivos e negativos, e no cuckold ninguém sai ileso, podendo haver consequências para uns, enquanto outros passam toda a vida e não sentem nenhuma sequela; podemos dizer que são pessoas psicologicamente assintomáticas aos efeitos nocivos de um relacionamento aberto. Vejamos alguns casos que merecem destaque no nosso pequeno estudo: Geralmente, quando a mulher participa apenas uma vez do cuckold, de certa forma perde o temor do corpo de outro homem, sem falar que as fantasias na mente delas são mais fortes, evento que pode ativar a lembrança do dia que foi possuída pelo amante, e mesmo estando em um ato sexual com com o esposo, as lembranças disparam de uma maneira muito poderosa, a ponto delas terem gozarem pensando em outro homem. As pessoas mais experientes costumam falar que “Quem brinca com fogo, pode se queimar”. Dentro da realidade que estamos fazendo a narrativa, podemos criar um plágio, e dizer: “Quem permite que a esposa transe com outro homem, pode se machucar”. Inegavelmente, reconhecemos que muitos homens podem lidar com essa situação, sem passar por nenhum transtorno futuro; mas, não podemos esquecer que está manipulando dois seres racionais, um homem e uma mulher, evento que pode acontecer uma paixão entre ambos, sendo algo irreversível. É a mesma situação de um caçador que entra na selva em busca das feras; ninguém pode garantir que o seu retorno é certo; pois, muitas coisas acontecerão durante a caçada. Pessoas que entram por curiosidade A curiosidade faz parte da natureza humana, podendo ser muito benéfica em determinadas situações e maléficas em outros casos. Todavia, não podemos negar que a cúria é a principal ferramenta para as grandes descobertas dos cientistas. No caso homem que nutre o desejo de ver a sua esposa com outros homens fazendo sexo; o sentimento teve um gatilho que foi ativado em algum momento da vida, na maioria dos casos são informações que vem da infância construído no “Complexo de Édipo[3]”. Muitas vezes por razões conhecidas como o simples fato de ter permanecido muitos anos dormindo no quarto dos pais e etc. E, em outras situações não lembradas pelo consciente, o indivíduo construiu psicologicamente algo que na sua razão jamais aceitaria participar. Então, qualquer evento rotineiro como um filme, conversas eróticas com os amigos, ou ter presenciado um casal praticando o Ménage à Trois[4], sendo acionado o gatilho sexual para ver a sua esposa fazendo parte daquele quadro que particularmente promove muito prazer em sua mente. O perigo acontece quando esse indivíduo curioso não está preparado, e nem tão pouco buscou ajuda psicológica com os profissionais da área. Então, durante o ato sexual da sua esposa com outro parceiro, eles sentem um prazer sexual de tirar o fôlego; no entanto ao chegar o ápice do ato com o orgasmo, vem um turbilhão de dúvidas, sentimento de culpa, insegurança no se relacionamento, ao passo que a situação se agrava a cada dia, podendo culminar com a destruição do casamento. Em outros casos da curiosidade quando o aspirante deseja que a sua esposa transe com outro homem, está preparado para o evento, acontecerá dentro das suas expectativas, chegando a tornar-se rotina para o casal, existindo um agravante que não é analisado por essas pessoas. A questão é que a mulher é um ser humano com todos os sentimentos sendo mais profundo por apresentarem a feminilidade, estando voltadas ao romantismo; vindo o perigo das mesmas ficarem apaixonadas pelos seus amantes sem a permissão dos maridos. Agora fica a incógnita: Será que elas conseguirão tirar os seus benfeitores sexuais das suas cabeças? Certamente, está configurada uma roleta russa emocional que ninguém jamais saberá onde culminará essa viagem de prazer. Não é por acaso que existe um adágio popular que cita: “A curiosidade foi quem matou o gato.” 04 – Os que descobrem traição e tomados de ciúmes desfazem o relacionamento, e chegam a assassinar. A infidelidade conjugal atinge diversas áreas na vida do casal, seja a intimidade, a convivência com familiares, setor de trabalho, igreja e a parte mais crítica que é a sociedade. Quando o adultério é descoberto acontece um mecanismo de censura e condenação, especialmente se for praticado pelas mulheres, uma vez que os dominadores sexistas masculinizados impõem uma sentença árdua sobre a infiel; sem falar que as mulheres dominadas por uma sociedade machistas, começa a fazer comentário sórdido sobre o assunto. De certa maneira, todos os seres humanos têm as suas “fantasias sexuais[5]” particulares"; tendo total cuidado para não deixar ser revelada, para não serem vitimizados através do mesmo grupo que ele faz parte. Comenta-se que a infidelidade é falta de caráter; no entanto, deve ser observado o que levou uma pessoa a cair dentro dessa contradição, uma vez que existem milhares de pessoas que são desprezadas pelo seu cônjuge, vindo nojo do corpo do seu companheiro(a). Como a homossexualidade está no seu melhor momento, havendo uma aceitação por parte da sociedade, facilmente nos deparamos homossexuais que tentaram manter o padrão heterossexual; mas, não é possível dominar a situação; com essa tentativa desencadeia um problema maior que o primeiro, vindo a letargia[6] com o parceiro(a), culminando com a infidelidade conjugal. Com isso não estou afirmando que seja certo; todavia, mostrado a trajetória de um casamento sem estrutura, sendo apenas para manter as aparências. Dentro da temática sobre infidelidade, nos deparamos com os casos de Satiríase[7] e Ninfomania[8], que são os principais vilões na derrocada de um matrimônio, uma vez que não havendo controle no âmbito sexual, acontece um efeito dominó com consequências drásticas para o relacionamento. O Ciúme Algumas pessoas no início do relacionamento sentem-se muito valorizadas porque os seus companheiro sentem ciúmes, chegam a acreditar que é uma virtudes porque alguém está sendo cuidadoso(a) no relacionamento; de certa forma todos os seres humanos ficam felizes quando são valorizados; entretanto, em relação ao ciúme, torna-se uma sentimento completamente nocivo para relacionar-se a longo prazo, evento que provoca Muitas feridas emocionais, violência doméstica e separação; poucos sabem que esse sentimento é um transtorno psicológico. O ciúme patológico, também conhecido como ciúme doentio ou transtorno de ciúme patológico, é uma condição psicológica em que uma pessoa experimenta um ciúme excessivo e irracional em seus relacionamentos interpessoais. (Sonsin, 2020) É quase impossível uma pessoa ciumenta esquecer a traição, por mais que afirme ter perdoado, sempre acontecerá a desconfiança, de modo que na cama o infiel se animar um pouco, a parte traída ficará bloqueada em seus pensamentos, imaginando que o seu companheiro(a), está pensando na pessoa que ele(a) transou anteriormente, e se não houver uma “inteligência emocional[9]” o relacionamento desmoronou como se fosse uma árvore que está com cupim no seu interior, de maneira que por fora aparenta bonita; mas, ao chegar uma pequena tormenta de vento acontece a completa destruição. Os que só fizeram uma vez Uma pessoa ciumenta poderá suporte o golpe de uma infidelidade, dependendo do grau de envolvimento do seu cônjuge, tendo os questionamentos básica que poderão acontecer da seguinte maneira: ● Foi apenas uma vez? ● Você se apaixonou? ● Eu não fui suficiente para você? ● Promete que nunca mais se repetirá? ● Você ainda sente amor pela minha pessoa, e etc. São perguntas elementares, no entanto fazem toda a diferença para a restauração do relacionamento, de maneira que a pessoa foi traída, não aceita a situação e está dando uma nova oportunidade para ambos os lados. Todavia, não acontece essa reconciliação em todos os casos, e sim, um grande número de violência e morte quando as vítimas são os maridos. Situação, que pode ser revolvida com o passar do tempo. Diante do stress de uma infidelidade conjugal, deve-se ter o máximo de controle para vencer o impasse acontecido, e mesmo que não acontece uma reconciliação, novos tempos virão para ambas as partes, promovendo novas oportunidades para felicidade, Epílogo Não estamos sendo coniventes com as determinadas maneiras de relacionar-se sexualmente, apenas dissertando um pequeno estudo informativo com cunho acadêmico para expressar a maneira que as pessoas estão se processando na atualidade, de maneira que não podemos julgar ou sentenciar os estereótipos de homens com os seus devidos comportamentos sexuais; temos todo respeito com a liberdade de expressão humana, de forma que cada pessoa se sinta à vontade desenvolvendo a sexualidade da forma que acha prazerosa. Devemos respeitar o modus vivendi de cada ser humano, nunca usar o pejorativo contra determinada pessoa classificando como “Corno” ou outra palavra que venha denegrir a sua moral; uma vez que todos estão sujeitos a mesma inclinação e não estamos livres de sermos vítimas de uma infidelidade por parte da nossa companheira, uma vez que a carne é fraca. Sem falar no velho jargão que cita: “O corno é o último a saber”. Nos colocando na posição de fragilidade de todo ser humano. Pr. Robson Colaço de Lucena Terapeuta Sexual [1] Compositores: Marcondes Falcão Maia / Letra de A Esperança é a Única Que Morre © Deck Produções Artísticas Ltda. [2] Efésios 5:22:23 - 22 – Esposas, casa uma de vós respeitas ao vosso marido, porquanto sois submissas aos Senhor; 23 – porque o marido é o cabeça da esposa, assim como Cristo é o cabeça da Igreja, que é o seu corpo, do qual Ele é o salvador. [3] Complexo de Édipo - Complexo de Édipo é uma fase do desenvolvimento psicossexual da criança do sexo masculino, que se caracteriza quando esta começa a sentir uma forte atração pela figura materna e se rivaliza com a figura paterna. [4] Ménage à Trois – A pratica de sexo permissiva entre três pessoas [5] Fantasia sexual ou fantasia erótica - É um desejo latente acerca de um ambiente sexual ou situação sexual que possa aumentar a sensação de prazer na hora do ato sexual. [6] Letargia - Incapacidade de reagir e de expressar emoções; apatia, inércia e/ou desinteresse. [7] Satiríase – Hipersexualidade nos homens que promove uma obsessão com pensamentos, impulsos ou comportamentos sexuais que podem causar sofrimento ou afetar negativamente a saúde, o trabalho ou os relacionamentos. [8] Ninfomania - Hipersexualidade nas mulheres que promove uma obsessão com pensamentos, impulsos ou comportamentos sexuais que podem causar sofrimento ou afetar negativamente a saúde, o trabalho ou os relacionamentos. [9] Inteligência Emocional - É a capacidade de identificar e lidar com as emoções e sentimentos pessoais e de outros indivíduos.
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