Sexo; amor ou obrigação
Introdução Estamos em um advento com muitas mudanças no comportamento sexual dos casais, de certa forma está acontecendo eventos benéficos como o abandono de muitos tabus que na realidade eram impostos para pessoas, e serviam de impropério no relacionamento; mas, não podemos negar que um grande abuso também acompanha a modernidade, no qual o relacionamento livre, ménage à trois, swing, Dogging, cuckold e outras tendências da nova era. Dentro do relacionamento conjugal deve haver liberdade entre os cônjuges, todavia tem que haver um policiamento para não cair nas armadilhas da luxúria e no final desencadear prejuízos em todas as esferas familiares. A maior segurança de um casamento acontece na reciprocidade da sexualidade; ninguém contrai uma núpcia para compartilhar as despesas e obrigações da casa. Não adianta ser hipócrita e anunciar uma mensagem edênica, sobre amizade, cumplicidade e compartilhar os desafios da vida. No entanto, tudo tem a base de sustentação na sexualidade, e posteriormente acontece o grande leque de deveres e direitos familiares. O maior erro de uma conjugalidade acontece quando alguns casais se desentendem, vindo posteriormente a tendência de negligenciar o sexo, especialmente a mulher, que faz como forma de punição para o seu parceiro. Todavia, quando se adquire um casamento, o sexo passa a ser fazer parte do dia a dia, assim como a alimentação, banho; exceto nos casos de um dos cônjuges está enfermo. Porque de certa forma, é uma obrigação matrimonial, ´e tanto que a Bíblia cita. Não vos priveis um ao outro, senão por consentimento mútuo por algum tempo, para vos aplicardes ao jejum e à oração; depois ajuntai-vos outra vez, para que satanás não vos tente pela vossa incontinência. I Aos Coríntios 7:5 (Almeida, 1970) Para podermos compreender que a sexualidade humana não tem apenas a função reprodutiva; mas, exerce a questão recreativa bem como uma questão espiritual, tendo em vista que envolve uma união de almas; motivo pelo qual os seguidores do cristianismo e na maioria das grandes religiões são proibidos da prática do adultério[1]. No caso do cristianismo podemos citar uma grande passagem no antigo testamento. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher e serão ambos uma só carne. Genesis 2:24 (Almeida, 1970) As pessoas por não conhecerem a respeito da sexualidade humana, seguem a ideologia errônea que a mesma é apenas um momento de prazer; quando na realidade por trás desse cenário existe uma “Energia Sexual[2]”, evento que abre uma esfera além do imagético humano; de maneira que quando o casal está praticando sexo, essa energia proporciona um entrelaçamento entre ambos os tornando uma só carne. Após terminado o ato sexual ambos desfrutam de uma ressonância, um estado de um sistema que vibra em frequência própria, com amplitude acentuadamente maior, como resultado de estímulos externos que possuem a mesma frequência de vibração. Todavia, esse estado de espírito não é permanente entre o casal, motivo pelo qual em pouco tempo eles procurarão um a outro para uma nova investida. Assim como o corpo humano precisa de alimentação, água, repouso; no âmbito sexual também deve haver uma sociabilidade, para que não aconteça uma investida exterior e um dos cônjuges chegue a ceder encantado pelos desejos eróticos que permeia a alma humana. No caso de acontecer uma negligência sexual, ou o casal passar muito tempo sem essa prática tende a criar um espaço de separação, um verdadeiro vácuo emocional, e nesse espaço entre os cônjuges acontece muitas coisas e facilidades para a infidelidade. Nenhuma pessoa que entrou no colaço de infidelidade, começou porque tinha uma vida ativa sexual, pelo contrário, estavam em abstinência [3]sexual. Nunca devemos esquecer que o homem tende a ceder através do que ver, e passando uma bela mulher tendência é observa-la. E como a mulher tem o ponto fraco através da audição, nunca se deve esquecer que tem muitos talaricos[4] de plantão com lindas palavras e promessas que são capazes de fazer uma boneca inflável criar vida e transar copiosamente com os mesmos. O homem quando casa e tem um bom relacionamento com a sua esposa, ele deseja que a mesma nunca mude; se por acaso acontecer essa mudança que seja para melhor. E por incrível que pareça, com a mulher acontece o contrário; ela quando casa, deseja muito que o seu cônjuge mude e a cada dia sempre apresentando novidades no âmbito da sexualidade; podemos ver um exemplo clássico no filme 50 Tons de Cinzas; que embora seja uma produção cinematográfica, expressa a realidade da maioria dos casais, não que os mesmos gostem do BDSM (Bondage Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo); e sim, porque elas estão abertas a novas tendências sexuais; de maneira esperam durante o ato sexual serem surpreendidas por algo nunca experimentado antes; e o pior dessas fantasias e que nada acontece, a não ser a velha posição missionária (papai e mamães). A rotina cansativa na sexualidade gera grandes desgastes para as mulheres, que geralmente querem soltar o grito preso no coração e dizer tudo que tem vontade de fazer durante a volúpia; mas, por serem reprimidas desde o princípio da vitória, sufocam os seus desejos mais íntimos e prazerosos, evento que torna uma porta de entrada para um estranho sussurrar nos seus ouvidos e leva-las a relações sexuais extra conjugais que na realidade elas queriam ter com seus esposos. O pior dessa situação é que os maridos têm um desejo sobrenatural de praticar diversas novidades com as suas esposas (isso não tem evidência com relacionamento aberto). No entanto, ficam reprimidos pelos ensinamentos machistas[5] que foi passado de pai para filho durante muitas gerações; e com essa herança genética de falso puritanismo ou hipocrisia humana, perdem a oportunidade de desfrutarem muitas relações sexuais prazerosas e ao mesmo tempo abre precedentes para o trafego de um amente na vida da sua esposa. Sabendo que em muitos casos elas não chegam a trair os seus maridos, mas, como as mulheres tendem as imagens em suas mentes, elas tem seus orgasmos com um evento conhecido como alorgasmia[6] (gozam, com a imagem de outro homem, amigo, chefe, artista e etc) ; e jamais confessaram aos seus maridos; o evento é mais comum do que se pode imaginar; de maneira que pesquisa feita com diversos casais, elas chegaram a dizer a terapeuta e psicólogo que gostavam da alorgasmia quando estavam entediadas; e mesmo os esposo permitindo elas não gostavam de tocar no assunto, simplesmente aproveitavam o momento e saiam do ato sexual, ficando totalmente excitada no dia seguinte; e mesmo não praticando a alorgasmia no outro dia, estavam com a libido em alta, com a vida sexual totalmente renovada. As pessoas guardam muitos segredos a respeito das suas fantasias sexuais, de forma que jamais confessam, a menos que aconteça algo inusitado, como os que seguem a inclinação relacionamento aberto[7]. Sem falar nas mulheres que durante toda história da humanidade sofreram repressão no âmbito sexual, a ponto de promover um bloqueio emocional contundente, que elas chegam a guardar em sete chaves os seus mistérios eróticos; exceto nos casos dos esposos que são susceptíveis a compartilhas sexo com outros casais, como o exemplo dos Swings[8]. Enfim, a sexualidade humana é uma incógnita, quanto maior a proibição, mais facilidade para desvendar o desconhecido, porque a curiosidade está encrustada na mente das pessoas, sendo responsável pelas grandes descobertas da ciência. (Lucena, 2012) A nossa citação acima não instiga os casais a viverem um relacionamento aberto, e nem tão pouco a infidelidade conjugal; mas, objetiva para que cada pessoa busque conhecimento em relação a sexualidade, para que possam ter uma vida profícua juntamente com a família, dando prioridade aos ensinamentos Sagrados expressos na Palavra de Deus. E caso não tenha envolvimento com o cristianismo, segue a mesma recomendação, porque independente da fé, temos uma vida em sociedade, e caso a família seja corrompida, não haverá esperança para o amanhã. Pastor Robson Colaço de Lucena [1] Adultério (do latim adulterǐum) é a prática da infidelidade conjugal. Com o tempo, o termo estendeu-se ao sentido de fraudar, falsificar ou trair, adjeta ao verbo "adulterar".(Wikipédia) [2] Energia Sexual – Libido - (do latim, significando "anseio ou desejo") é caracterizada como a energia aproveitável para os instintos de vida. De acordo com Freud, o ser humano apresenta uma fonte de energia separada para cada um dos instintos gerais. "Sua produção, aumento ou diminuição, distribuição e deslocamento devem propiciar-nos possibilidades de explicar os fenômenos psicossexuais observados" (1905a, livro 2, p. 113 na ed. bras.) (Wikipédia) [3] Abstinência Sexual é a privação de relações sexuais, muitas vezes com o objetivo de prevenir doenças, como a AIDS, e outras doenças sexualmente transmissíveis. A abstinência sexual é muito ligada a castidade, e praticada por jovens de algumas religiões, em prol da sua devoção. [4] Talarico" é o sujeito que canta, cobiça, xaveca a mulher do próximo. [5] Machismo é a sensação de ser 'viril' e autossuficiente, o conceito associado a "um forte senso de orgulho masculino: uma masculinidade exagerada". [6] Alorgasmia Trata-se da fantasia sexual na qual a excitação é alcançada ao pensar em outra pessoa ao manter relações sexuais. Ou seja, a alorgasmia envolve se excitar com uma pessoa diferente do companheiro sentimental durante o sexo com ele(a). [7] Relacionamento Aberto é um comportamento sexual onde não há sentido de exclusividade, e as duas pessoas concordam que podem se relacionar com outras pessoas sem isso ser considerado como uma traição ou infidelidade. [8] Swing ou Troca de Casais, é um relacionamento sexual entre dois casais estáveis que praticam sexo grupal como uma atividade recreativa ou social. Existem correntes que consideram o swing quando um casal adiciona um ou mais elementos numa relação sexual.
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